sexta-feira, novembro 11, 2016

Petrolândia; Servidores municipais aderem ao Dia Nacional de Greve e Paralisações com passeata e distribuição de panfletos


Fotos: Assis Ramalho

Na manhã desta sexta-feira (11), parte de servidores da Prefeitura Municipal de Petrolândia aderiram ao Dia Nacional de Greve e Paralisações. A concentração aconteceu ao lado do Comercial Cavalcante, no centro da cidade de onde sairam em passeata pela Avenida Auspício Valgueiros de Barros, com destino ao Mercado Público, onde acontecia a feira livre. Panfletos foram entregues aos feirantes em protesto a PEC 241.

''O povo precisa acordar e buscar os seus direitos'' disse um dos manifestantes, decepcionado com a pouca adesão por parte dos servidores públicos de Petrolândia.

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Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), em conjunto com as demais centrais sindicais e diversas entidades dos movimentos sociais que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, as greves e paralisações por todo o país têm como alvo prioritário a PEC 241.

O atraso no pagamento dos funcionários do município é incentivo adicional à participação no movimento que tem como pauta, divulgada pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam):

- Contra a PEC 241, que congelará por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, especialmente nas áreas da Saúde (Sistema Único de Saúde) e Educação (pública e gratuita), até o não reajuste do Salário Mínimo, que atinge especialmente os aposentados.

SAÚDE: A medida atingirá em cheio o atendimento do SUS. Programas como o Saúde da Família, remédio grátis - especialmente os de alto custo -, o SAMU, medidas de prevenção e combate à dengue, zika e chikungunya, tratamento e prevenção do HIV e DSTs, gripe H1N1, campanhas de vacinação e outros serviços serão gravemente afetados por falta de investimento do atual governo. Isso afeta também os hospitais públicos, além dos convênios com as Santas Casas e hospitais filantrópicos.

EDUCAÇÃO: Vai faltar dinheiro para construção, manutenção e reforma de escolas e creches; os salários dos professores ficarão congelados e não haverá novas contratações. Material e uniforme gratuito, merenda, transporte escolar serão cortados ou reduzidos. Programas como Fies e o Pronatec estão suspensos e não terão novos contratos. O governo ilegítimo acabou com o Ciência sem Fronteiras, bolsas para estudantes e pesquisadores, e cortou quase pela metade as verbas para universidades. Além disso, foram cancelados programas de alfabetização de jovens e adultos.

- Contra a Reforma da Previdência, cuja principal promessa do governo sem voto é punir quem mais contribuiu com o benefício, garantindo aposentadoria somente a partir dos 65 anos para trabalhadoras e trabalhadores. É importante destacar que a Constituição prevê que a Previdência é parte de um sistema amplo, a Seguridade Social – que além das aposentadorias inclui outro importante programa que também está ameaçado: o Sistema Único de Saúde (SUS).

- Em defesa do emprego: contra a reforma trabalhista que retira direitos garantidos e conquistados pela classe trabalhadora desde a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), implementadas há 73 anos. Um dos pontos de maior pressão da atual agenda governamental é a terceirização, que irá beneficiar diretamente os patrões, precarizando as relações de trabalho.

- Em defesa do Pré-Sal: patrimônio do povo brasileiro, a maior riqueza natural do País deverá ser entregue a multinacionais estrangeiras que estão de olho nas produções brasileiras recém descobertas. O Brasil hoje é o detentor da terceira maior reserva de óleo leve e gás natural do planeta, o que faz com que o País seja uma potência energética e uma promessa na exportação de petróleo. Durante o governo Lula foi aprovada Lei no Congresso Nacional e sancionada em 2013 no governo Dilma Rousseff, garante a destinação dos recursos do Pré-Sal para a Saúde (25%) e Educação (75%).

Redação do Blog de Assis Ramalho
Com informações da Confetam/CUT

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