Discriminação é o principal problema de pessoas com psoríase, diz especialista

Em menção ao Dia Mundial de Conscientização da Psoríase, comemorado na última sexta (29), a coordenadora do ambulatório de psoríase do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília, Letícia Oba Galvão, alertou que o principal problema do paciente ainda é a discriminação. “Como são lesões na pele, placas vermelhas descamativas, as pessoas leigas acham que é contagioso. Por isso, o paciente acaba se fechando, se cobre e não procura um tratamento”, afirmou. A dermatologista explicou que, apesar de incomodar, com coceiras e ardência na pele, com o tratamento adequado o paciente consegue conviver com a lesão e melhorar sua qualidade de vida. O bancário Edgar Teixeira Dias, de 53 anos, convive há 14 anos com a psoríase e disse que as pessoas sofrem muito preconceito. “Apesar de não ser transmissível, há muita discriminação. As pessoas olham as lesões e se assustam sem saber o que é. O aspecto da doença choca as pessoas, faz com que elas se afastem e isso cria uma dificuldade a mais