domingo, dezembro 27, 2020

Boletim deste domingo (27/12): Pernambuco tem mais 603 casos e 11 mortes por Covid-19; estado soma 215.552 confirmações e 9.571 óbitos

Mais 603 casos do novo coronavírus foram confirmados, neste domingo (27), pelo governo de Pernambuco. No boletim, a Secretaria Estadual de Saúde também informou que foram registradas novas 11 mortes.

Com os dados do boletim deste domingo, o estado passou a totalizar 215.552 casos da doença. Também foram confirmadas, desde o início da pandemia, em março, 9.571 mortes provocadas pela Covid-19.

Ainda de acordo com a secretaria, entre os casos confirmados neste domingo, 23 (4%) são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 580 (96%) são leves.

Os registros foram feitos em todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha. Desde o início da pandemia, foram confirmados 29.201 casos graves e 186.351 leves.

Além disso, o boletim registrou um total de 184.646 pacientes recuperados da doença. Destes, 18.345 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 166.301 eram casos leves.

Mortes

Segundo o boletim, foram sete mortes de homens e quatro de mulheres. Esses pacientes moravam no Cabo de Santo Agostinho (1), Ouricuri (1), Petrolina (1) e Recife (8).

Os doentes tinham idades entre 55 e 82 anos. As faixas etárias são: 50 a 59 (3), 60 a 69 (1), 70 a 79 (3) e 80 ou mais (4). Todos tinham doenças pré-existentes: diabetes (11), doença cardiovascular (6), hipertensão (6), obesidade (3), etilismo (1). Um paciente pode ter mais de uma comorbidade.

Testes

Desde o início da pandemia, o estado realizou 908.233 testes para detectar a Covid-19. Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, até agora, 24.075 casos foram confirmados e 43.365 descartados.

As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada.

Leitos

De acordo com o boletim deste domingo, a taxa de ocupação global de leitos para a Covid-19 era de 73% Havia doentes em 83% das UTIS e em 63% das enfermarias.

Por G1 PE

Floresta (PE): 62ª Missa do Vaqueiro é realizada seguindo os protocolos sanitários de prevenção ao covid-19



RORRÓ MANIÇOBA, RODRIGO NOVAES E RICARDO FERRAZ JUNTOS NA MISSA DO VAQUEIRO NA MANHÃ DE HOJE (27/12) - A prefeita eleita em Floresta Rorró Maniçoba, o Secretário de Turismo Rodrigo Novaes e o prefeito Ricardo Ferraz , unidos pela fé na manhã desta domingo (27/12), durante Missa dos Vaqueiros .

Os três políticos estiveram em palanques opostos nas eleições de 15 de novembro, onde Rorró derrotou os dois adversários.



Floresta-PE: A tradicional festa da Missa do Vaqueiro chegou neste ano de 2020 a sua 62ª edição. A festa, que acontece anualmente, sempre durante os festejos do padroeiro Bom Jesus dos Aflitos, foi realizada no Parque de Exposição de Animais Audomar Ferraz e foi seguido os protocolos sanitários de prevenção ao covid-19.

Para evitar aglomerações, esse ano o evento contou com apenas 60 vaqueiros.

Estiveram presente ao evento a prefeita eleita em Floresta Rorró Maniçoba, o Secretário de Turismo Rodrigo Novaes e o prefeito Ricardo Ferraz, todos  unidos pela fé .

Os três políticos estiveram em palanques opostos nas eleições de 15 de novembro, onde Rorró derrotou os dois adversários.

Confira fotos abaixo





















Blog de Assis Ramalho com Blog de Joseliamaria
Fotos: Paróquia de Floresta e Facebook de Edmilson Fontes

Velha Petrolândia em fatos & fotos - momentos de recordações neste domingo 27/12/2020

Neste domingo, 27 de dezembro de 2020, o Blog de Assis Ramalho vai no fundo do baú e mostra fatos e fotos registrados na velha Petrolândia/velha Barreiras, hoje submersas nas águas do rio São Francisco. Veja abaixo ''retratos" que ficaram marcadas para sempre.

Feira livre eram realizadas nas sextas-feiras - no fundo da foto a Casa Baiana e o Mercado Público


Rua Clodoaldo Bezerra, Rua do comércio e da feira livre - por trás da foto ficava a estação do trem e o cais Don Pedro II - a padaria de João Rodrigues ficava ao lado esquerdo do 'retrato'

A famosa Roda Gigante do Parque Lima



Grêmio Lítero Recreativo de Petrolândia

Casas Pré Fabricadas da Incobal S/A construídas no final da década de 70 em frente a Estação do Trem - Petrolândia começava a receber trabalhadores forasteiros para trabalhar na construção da Barragem de Itaparica

Desfile de 7 de Setembro em 1976 - no fundo a Casa Comercial ''O Barracão)


Desfile de 07 de setembro 1975 passando em frente ao escritório da Velha Barreiras: Alguém conhece quem são os da foto?

Missa na Igreja São Francisco na velha Petrolândia - tentem identificar as pessoas presente

Revivendo pontos comerciais e residências no centro da velha Petrolândia

Abrigo Estudantil - ponto de lanche no centro da cidade

Casa Lealdade do empresário João Leal ficava localizada na rua D. Pedro II

Na esquina, a Bodega de Desidério - por trás da foto ficava a Escola Delmiro Gouveia


Alguém conhece? Se não, eu me apresento - Assis Ramalho em foto no topo do Serrote do Padre em uma Sexta-feira Santa - o ano é 1978.

Veja um resumo da história de Petrolândia

A colonização da região começou no século XVIII, quando foram fundadas as fazendas Brejinho da Serra e Brejinho de Fora. Os primeiros núcleos de povoamento surgiram onde havia uma frondosa árvore de jatobá e um bebedouro para o gado. Por causa disso, o povoado ficou conhecido como Bebedouro de Jatobá.

Em 1877, a região recebeu a visita do Imperador D. Pedro II, que ordenou a construção de um cais e de uma ferrovia que ligava economicamente o alto e o Baixo São Francisco.

Em 1887, a sede do município de Tacaratu é transferida para o povoado de Jatobá que, mais tarde, seria elevada à categoria de cidade em 1 de julho de 1909. O município recebeu a atual denominação em homenagem ao Imperador D. Pedro II.

A história do município passou por uma enorme transformação nos anos 80 devido à construção da Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga (também conhecida como Usina Hidrelétrica de Itaparica), que resultou na inundação da antiga cidade pelo lago de Itaparica e obrigou a transferência dos moradores para a atual cidade em 1988. O município de Petrolândia vem se tornando nos últimos anos um dos mais importantes da região.

Atualmente o município de Petrolândia vem se tornando um dos mais importantes do interior pernambucano..

Veja abaixo fotos da Nova Petrolândia







Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos da Velha Petrolândia - Arquivo/José Torres - Petrolândia ontem, hoje e sempre
Relatos: José Torres e Assis Ramalho
Fotos da Nova Petrolândia: Pablo Silva




Petrolândia: Aniversariante do dia, Yris Alencar recebe felicitações da família e de amigos


Neste domingo, 27 de dezembro de 2020, familiares e amigos de
Yris Alencar Silva felicitam a jovem pela passagem do seu aniversário.

Os parabéns também são do Blog de Assis Ramalho e da Web Rádio Petrolândia

Prabéns!!!

Blog de Assis Ramalho
Foto: Divulgação

Covid-19: Ministro da Saúde diz que estados receberão vacina simultaneamente



O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse, durante entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, que todos os estados receberão a vacina simultaneamente. "Independentemente da quantidade da vacina, ela será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade dos estados". A entrevista com Pazuello vai ao ar neste domingo (27), às 19h30.

A previsão do Ministério da Saúde é que 24,7 milhões de doses de vacinas estejam disponíveis em janeiro. “O cronograma de distribuição e imunização é um anexo do nosso plano de imunização", disse Pazuello, ao acrescentar que o cronograma pode sofrer mudanças. "Você faz a previsão quando contrata, mas às vezes adianta, às vezes atrasa, e a gente vai atualizando esse cronograma."

A expectativa de Pazuello é que alguns grupos prioritários comecem a receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 no final de janeiro. A vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro.

Segundo o ministro, a vacinação da população em geral deve começar cerca de quatro meses após o término da imunização dos grupos prioritários.

“São quatro grandes grupos prioritários e, após esses grupos prioritários, que a gente visualiza 30 dias para cada grupo prioritário, a gente começa a vacinar a população dentro das faixas etárias”, disse Pazzuelo. Segundo o ministro, esses 30 dias seriam suficientes para aplicar as duas doses da vacina.

Segundo o Plano Nacional de Imunização, nas primeiras fases serão vacinados grupos específicos, como trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de segurança, indígenas e quilombolas.

“Nós temos contratos firmados com quatro a cinco laboratórios, e eles vão nos dando toda essa cronologia, atualizando nosso cronograma, mas o principal número, a principal data é que até o final de janeiro nós teremos vacinas iniciais, algumas em caráter emergencial, e a vacinação em massa, já com registro, a partir de fevereiro”, disse o ministro.

Pazuello explicou que o ministério provavelmente vai receber mais de um tipo de imunizante, mas as pessoas receberão as duas doses da vacina de um mesmo laboratório, até porque são de tecnologias diferentes. “Nós vamos monitorar todas essas aplicações para que a segunda dose seja dada efetivamente de um mesmo laboratório que aquela pessoa tomou. Isso é um grande processo de controle e monitoramento.”

O ministro garantiu que a vacina será voluntária e disponibilizada, de forma gratuita, nas salas de vacinação em cada município. “Nós vacinaremos todos os brasileiros de forma igualitária, de forma proporcional ao número de pessoas por estado e de graça. Confiem nisso, confiem na estrutura do SUS [Sistema Único de Saúde], confiem de que aqui existem pessoas que estão realmente trabalhando diuturnamente para que a gente tenha a vacina distribuída o mais rápido possível e a todos os brasileiros.”

Por Agência Brasil

Auxílio emergencial: Caixa encerra pagamentos nesta última semana do ano; veja calendário



O auxílio emergencial chega ao fim nesta semana quando a Caixa Econômica Federal (CEF) paga a última parcela para 6,4 milhões de pessoas. E os depósitos começam a ser feitos na segunda-feira (28) para 3,2 milhões de beneficiários nascidos em novembro e terminam na terça-feira (29) para 3,2 milhões de nascidos em dezembro.

Eles vão receber alguma parcela no valor de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães chefes de família) ou de R$ 300 (R$ 600 para mães chefes de família) do auxílio emergencial extensão.

O benefício criado para socorrer desempregados e autônomos durante a pandemia do novo coronavírus não será prorrogado em 2021. Os beneficiários do Bolsa Família - quase 20 milhões de pessoas -, por exemplo, voltam a receber o benefício regular a partir de janeiro.

Calendário do auxílio emergencial - Ciclo 6 de pagamentos e saques


Nascidos em Quantos recebem Crédito em conta Saques em dinheiro e transferências
janeiro e fevereiro 6,2 milhões de pessoas 13 de dezembro 19 de dezembro
março 3,4 milhões de pessoas 14 de dezembro 4 de janeiro
abril 3,2 milhões de pessoas 16 de dezembro 6 de janeiro
maio 3,4 milhões de pessoas 17 de dezembro 11 de janeiro
junho 3,3 milhões de pessoas 18 de dezembro 13 de janeiro
julho 3,3 milhões de pessoas 20 de dezembro 15 de janeiro
agosto 3,3 milhões de pessoas 20 de dezembro 18 de janeiro
setembro 4,2 milhões de pessoas 21 de dezembro 20 de janeiro
outubro 3,3 milhões de pessoas 23 de dezembro 22 de janeiro
novembro 3,2 milhões de pessoas 28 de dezembro 25 de janeiro
dezembro 3,2 milhões de pessoas 29 de dezembro 27 de janeiro

Confira quem recebe o auxílio emergencial nesta semana

Segunda (28) - 3,2 milhões de nascidos em novembro vão receber a última parcela de R$ 600 ou de R$ 300;
Terça-feira (29) - 3,2 milhões de nascidos em dezembro vão receber a última parcela de R$ 600 ou de R$ 300.

Por G1

No período de Natal, pelo menos seis mulheres foram vítimas de feminicídio no país


Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, moradora de Niterói (RJ); Thalia Ferraz, 23, de Jaraguá do Sul (SC); Evelaine Aparecida Ricardo, 29, de Campo Largo (PR); Loni Priebe de Almeida, 74, de Ibarama (RS); Anna Paula Porfírio dos Santos, 45, de Recife (PE); e Aline Arns, 38, de Forquilhinha (SC) — seis mulheres que, até este Natal, viviam suas vidas separadamente, mas agora se encontram nas estatísticas do feminicídio no Brasil.

Na véspera de Natal, Viviane morreu com 16 facadas desferidas pelo ex-marido na frente das três filhas pequenas; Thalia foi morta a tiros pelo ex-companheiro diante dos parentes; Evelaine não resistiu ao ser baleada pelo namorado durante a ceia; Loni recebeu um tiro na cabeça pelo ex-companheiro, que cometeu suicídio, e chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Já no dia 25, Anna Paula foi morta a tiros pelo marido dentro de casa, onde também estava a filha de 12 anos; e Aline foi baleada pelo ex-companheiro também no interior da residência por volta das 20h30.

Coordenadora do Núcleo de Gênero junto ao Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público de São Paulo (MPSP), a promotora de Justiça Valéria Scarance avaliou que o período das festas de fim de ano é, culturalmente no Ocidente, uma época que provoca reflexão nos indivíduos, o que pode despertar frustrações em homens já violentos, que não conseguem manter autocontrole.

— Período de festa, Natal e Ano Novo, é para nós no mundo ocidental um período de reflexão, de análise da vida, de rever as decisões, as frustrações; é um período muito simbólico. Então homens autores de violência não lidam bem com as suas frustrações, suas perdas, não aceitam que a mulher muitas vezes os contrarie ou mesmo coloque fim ao relacionamento — explicou. — Nesses momentos, esses homens tendem a fazer também essa reavaliação. Se eles não lidam bem com as suas questões, seus sentimentos, se eles já são violentos e não conseguem racionalizar essa dor, eles podem, sim, intensificar essa violência, e isso pode levar à ocorrência de um feminicídio.

No Brasil, feminicídio — tipificado pela Lei 13.104 de 2015 — é definido como um homicídio em contexto de violência doméstica e familiar ou em decorrência do menosprezo ou discriminação à condição de mulher, normalmente praticado por alguém do convívio da vítima, dentro de casa ou em locais onde ela costuma estar.

Por exemplo, uma pesquisa do MPSP, coordenada por Scarance, com dados entre março de 2016 e março de 2017, mostra que as principais motivações para morte de mulheres são o término do relacionamento (45%), ciúmes (30%) e discussões (17%).

A nível nacional, o Atlas da Violência 2020, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), verificou que, entre 2013 e 2018, a taxa de homicídio de mulheres fora de casa diminuiu 11,5%, enquanto as mortes dentro de casa aumentaram 8,3%. O levantamento concluiu que este dado é um indicativo do crescimento de feminicídios.

Além disso, no mesmo intervalo de tempo, houve um aumento de 25% nos assassinatos de mulheres por arma de fogo dentro das residências. Esta taxa, por sua vez, "parece refletir o crescimento na difusão de armas, cuja quantidade aumentou significativamente nos últimos anos", explica o estudo.

No ano de 2020, Scarance explicou que o isolamento social imposto pela pandemia acabou representando um fator que intensificou os casos de violência contra a mulher.

— No início da pandemia, se constatou um aumento dos índices de violência contra a mulher, tanto pelas prisões em flagrante, das chamadas 190 da Polícia Militar, quanto dos registros de notícias anônimas pela central 180 — afirmou.

A promotora elencou quatro indicadores de risco durante esse período impactado pela Covid-19.

— Primeiro, o isolamento forçado: a mulher se afasta das suas bases de sustentação, dos seus amigos, da sua família. Segundo, o controle: muitas mulheres vivem com os agressores, então eles têm maior controle, 24 horas de controle durante a pandemia. Também o consumo de álcool e drogas torna os homens violentos ainda mais violentos — citou, ressaltando: — É importante sempre lembrar que a pandemia não transformou homens pacíficos em violentos, mas os homens violentos tornam-se ainda mais cruéis, mais destemperados durante a pandemia em razão dessas questões: consumo de álcool e problemas econômicos, que abrem as portas para um padrão de violência que já foi incorporado ao longo da vida desse homem.

No estudo coordenado pela promotora, em 2018, já foi dito que o feminicídio "é uma morte evitável".

"É certo que 3% do total de vítimas obteve medidas de proteção e 4% das vítimas fatais havia registrado Boletim de Ocorrência", diz a pesquisa. "Contudo, a grande maioria de vítimas de feminicídio, consumado ou tentado, nunca registrou Boletim de Ocorrência ou obteve uma medida de proteção, o que leva à conclusão de que romper com o silêncio e deferir medidas de proteção é uma das estratégias mais efetivas na prevenção da morte de mulheres".

Extra-RJ