Petrolândia: O parquinho está montado e Avenida dos Três Poderes vira País das Maravilhas

Finalmente, é início da Primavera, melhor época do ano em Petrolândia. No final de setembro, todos os problemas deixam de existir e a cidade se transforma num cenário de contos de fadas, na capital do País das Maravilhas, aromatizado pelo perfume de banheiro a céu aberto. Metade do centro da cidade é privatizado e a outra metade é terra de ninguém. Na Avenida dos Três Poderes, feito Alices, faixas de rolamento e vagas de estacionamento, insultuosamente reclamadas e ditas insuficientes durante todo o resto do ano, deixam de existir e ninguém reclama. O trânsito de carros, motos, bicicletas, carroças, animais e pessoas, complicado no dia a dia, flui por uma faixa de cerca de 3 metros de largura e, felizmente, ninguém é atropelado. No canteiro central, as árvores que esfregam os dedos (os galhos) na cara de quem não vale nada porque anda a pé, dividem espaço o apertado espaço com barracas, brinquedos e bilheterias. Cadeirantes, que já não têm espaço nem respeito no dia a dia, se querem