
Não é a chuva que causa a infestação de moscas, mas a abundância de matéria orgânica sob calor e umidade, condições favoráveis à reprodução desse e de outros insetos (Foto: Lúcia Xavier)
O ano de 2016 começou com chuvas e calor, inclusive em áreas castigadas pela seca prolongada. Com o período chuvoso, as moscas infestaram as cidades e trouxeram doenças sazonais, com surtos de diarreia, vômito, febre, dor de cabeça, dores musculares. Esses sintomas têm acometido número crescente de pacientes, que sobrecarregam emergências dos hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e postos de saúde.
Como suspeita-se que o principal vetor do surto é a mosca, que se proliferou nas últimas semanas, o quadro de náuseas, diarreia e febre passou a ser denominado, popularmente, de “virose da mosca”. As moscas circulam em vários lugares, como lixos, comidas estragadas e animais em estado de putrefação, porém, o agente transmissor da doença pode ser vírus ou bactéria. O vírus ou a bactéria, transportado(a) pelas moscas, fica alojado(a) nos alimentos ou na água.