Médicos não sabem diagnosticar Guillain-Barré, diz especialista da UFF

A síndrome de Guillain-Barré costuma começar com sensação de dormência, formigamento ou agulhadas nos pés. A pessoa sente fraqueza. Especialista em síndrome de Guillain-Barré, o professor titular de neurologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) Osvaldo Nascimento está preocupado com o diagnóstico da doença à medida que avança a epidemia de zika. Nascimento, cuja equipe já atendeu a 16 pacientes com a síndrome associada à infecção pelo zika só em janeiro, diz que o diagnóstico é complexo, e muitos médicos não sabem identificar corretamente todas as variantes. — A polirradiculoneuropatia ou síndrome de Guillain-Barré recebeu nova classificação. E muitos médicos têm dificuldade de reconhecer todas as suas manifestações clínicas. Isso é muito grave no momento em que surgem casos associados ao zika. Temos visto um maior número de pacientes com esse quadro e alguns apresentam complicações mais severas que o quadro clássico — afirma Nascimento, que é presidente da Associação de N