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Deputados Pedro Campos (PSB-PE) e Silvye Alves (União-GO) se desculparam com seus eleitores após votarem a favor da PEC da Blindagem — Foto: Reprodução / Redes Sociais
Justificativas pelo apoio inicial à proposta foram diversas, de ameaças de retaliações internas a 'sacrifícios' para tentar evitar a votação da anistia
Por Lucas Altino e Luis Felipe Azevedo — Rio de Janeiro
A pressão nas redes sociais contra a PEC da Blindagem, aprovada na terça-feira pela Câmara dos Deputados, levou parlamentares que votaram a favor da medida, tanto da direita quanto da esquerda, a recuarem e, até mesmo, pedirem desculpas pelo posicionamento. O movimento digital, que mobilizou desde artistas até entidades da sociedade civil, também provocou uma incomum vitória da esquerda nas plataformas, segundo levantamento da consultoria Bites feito a pedido do GLOBO.
As justificativas pelo voto favorável à proposta foram diversas, de ameaças de retaliações internas a “sacrifícios” para tentar evitar a votação da anistia. A deputada Silvye Alves (União-GO) disse que vai deixar seu partido devido à polêmica da votação. Em um vídeo publicado no Instagram, a parlamentar disse que, na primeira votação do tema, se posicionou contra a PEC, mas alegou ter sofrido ameaças de “pessoas influentes” para mudar de posição.
— Votei contra, às 19h. A partir desse momento, comecei a receber muitas ligações de pessoas influentes do Congresso, se é que vocês me entendem. Ligaram dizendo que eu sofreria retaliações — disse a deputada, que pediu desculpas aos eleitores. — Eu fui covarde, cedi à pressão, e por volta de quase 23h mudei o voto.
Já o deputado Merlong Solano (PT-PI) disse que seu voto favorável tinha o objetivo de “ajudar a impedir o avanço da anistia e viabilizar a votação de pautas importantes para o povo brasileiro, como a isenção do Imposto de Renda, a MP do Gás do Povo, a taxação das casas de apostas e dos super-ricos, além do novo Plano Nacional de Educação”.
Mas, em uma nota publicada nas suas redes sociais, o petista admitiu que “esse esforço não surtiu efeito” e que o suposto acordo político foi rompido e afirmou que, por isso, assinou como coautor, junto com o deputado Pedro Campos (PSB-PE), um mandado de segurança protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a anulação da votação.
Estratégia falha
A pressão nas redes sociais contra a PEC da Blindagem, aprovada na terça-feira pela Câmara dos Deputados, levou parlamentares que votaram a favor da medida, tanto da direita quanto da esquerda, a recuarem e, até mesmo, pedirem desculpas pelo posicionamento. O movimento digital, que mobilizou desde artistas até entidades da sociedade civil, também provocou uma incomum vitória da esquerda nas plataformas, segundo levantamento da consultoria Bites feito a pedido do GLOBO.
As justificativas pelo voto favorável à proposta foram diversas, de ameaças de retaliações internas a “sacrifícios” para tentar evitar a votação da anistia. A deputada Silvye Alves (União-GO) disse que vai deixar seu partido devido à polêmica da votação. Em um vídeo publicado no Instagram, a parlamentar disse que, na primeira votação do tema, se posicionou contra a PEC, mas alegou ter sofrido ameaças de “pessoas influentes” para mudar de posição.
— Votei contra, às 19h. A partir desse momento, comecei a receber muitas ligações de pessoas influentes do Congresso, se é que vocês me entendem. Ligaram dizendo que eu sofreria retaliações — disse a deputada, que pediu desculpas aos eleitores. — Eu fui covarde, cedi à pressão, e por volta de quase 23h mudei o voto.
Já o deputado Merlong Solano (PT-PI) disse que seu voto favorável tinha o objetivo de “ajudar a impedir o avanço da anistia e viabilizar a votação de pautas importantes para o povo brasileiro, como a isenção do Imposto de Renda, a MP do Gás do Povo, a taxação das casas de apostas e dos super-ricos, além do novo Plano Nacional de Educação”.
Mas, em uma nota publicada nas suas redes sociais, o petista admitiu que “esse esforço não surtiu efeito” e que o suposto acordo político foi rompido e afirmou que, por isso, assinou como coautor, junto com o deputado Pedro Campos (PSB-PE), um mandado de segurança protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a anulação da votação.
Estratégia falha