07 dezembro 2025

Petrolândia: 06 dezembro, o Dia em que o progresso aprendeu a escutar. Trabalhadores rurais e Chesf voltaram à mesa de negociação em 06 de dezembro de 1986, depois de 5 dias de ocupação do canteiro de obra da barragem de Itaparica

Advogado anuncia o resultado do acordo. Imagem TV Viva/Youtube- Barragem: ocupação- 1986


Dia do Acordo de 1986

Após anos de impasses, trabalhadores rurais e Chesf voltaram à mesa de negociação, em 06 de dezembro de 1986, depois de cinco dias de ocupação do canteiro de obras. Na madrugada anterior, tudo parecia perdido, mas a mobilização persistiu. Com estratégia, firmeza e disposição para ceder sem abrir mão do essencial, os agricultores reabriram o diálogo e conquistaram avanços decisivos

Foram definidos critérios justos para os lotes. Quatro modelos de moradia foram criados, compatíveis com a realidade de cada família.

Também foi estabelecida a Verba de Manutenção Temporária (VMT), garantindo dois salários mínimos até que a terra produzisse. No fim, o improvável aconteceu: entendimento, respeito e uma vitória que emocionou a todos


Da esquerda para a direita: Oliveria LIma( presidente da Chesf), Vicente Coelho e Eraldo (sindicalistas). Imagem TV Viva/Youtube- Barragem: ocupação- 1986



No canteiro, o advogado do Sindicato leu cada ponto do acordo no carro de som. Aplausos, choros, abraços. Diziam: “Davi venceu Golias. O povo venceu a besta fera.” As pedras usadas para parar a obra foram recolhidas — não havia mais motivo para impedir a obra.

Oliveira Lima, presidente da Chesf, foi convidado a vistoriar o canteiro e recebê-lo de volta intacto. À TV VIVA, reconheceu a justiça da causa e afirmou esperar que nenhuma barragem voltasse a impor prejuízos daquela dimensão à população atingida.

O que se conquistou ali ultrapassou Itaparica

O movimento do Submédio São Francisco mudou a política mundial de barragens: depois de Itaparica, o Banco Mundial passou a exigir análise de impacto social. Era o fim da lógica do “faz, depois vê no que dá”, a mesma que havia marcado Sobradinho.

Reunião Agricultores-Chesf. Imagem TV Viva/Youtube- Barragem: ocupação- 1986


A mobilização popular que levou ao “Acordo de 1986” garantiu direitos essenciais às famílias atingidas. Além disso, injetou recursos que mantiveram a vida e o comércio ativos. Tornou-se um marco de cidadania e organização social.

Na nova cidade, reconstruída no mesmo município, os moradores recriaram suas formas de viver. O comércio, o turismo, a agricultura irrigada e a piscicultura tornaram-se novas bases para o desenvolvimento regional.

Agrovila Padrão. Foto: Acervo do Polo Sindical

Pisicultura no reservatório de Itaparica (2007) Foto: Paula Rubens

Por isso, 06 de dezembro permanece como o dia em que os trabalhadores ensinaram ao Brasil – e ao mundo – que o progresso só merece esse nome quando alcança a todos.

Hoje, 39 anos depois, novos desafios surgem: sistemas de irrigação envelhecidos, falta de água, custos crescentes e agricultores novamente prejudicados. Mas a história mostra que nenhum obstáculo supera a capacidade de organização e reinvenção do povo de Itaparica.

Que as próximas décadas sejam marcadas por cooperação, investimento e cuidado com quem faz a terra viver. Porque, sempre que o povo se levanta para defender seus direitos, a esperança encontra um caminho — e a história lembra que nenhum esforço coletivo é em vão quando nasce do diálogo firme e construtivo.

Por Paula Rubens - Presidente do Instituto Geográfico e Histórico de Petrolândia

Petrolândia: Confira o cardápio completo de César da Feijoada neste domingo (7); hoje tem sobremesa Mousses

 


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Forte chuva atinge Petrolina na noite desta sexta-feira (5)


Avenida das Nações; forro de loja do shopping; bairro São José, em Petrolina — Foto: Reprodução/Redes sociais

APAC registrou registrou 59,8 mm de chuva em alguns pontos da cidade, na sexta-feira (5). Neste sábado (6), a previsão é de tempo parcialmente nublado com chuva rápida.

Por g1 Petrolina

A forte chuva que atingiu Petrolina, no Sertão de Pernambuco, na noite desta sexta-feira (5), registrou 59,8 mm de chuva em alguns pontos da cidade, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC). O volume de água causou alagamentos, congestionamentos e transtornos para moradores em diversos bairros da cidade.

Imagens veiculadas nas redes sociais registraram pontos de alagamento em bairros como o Centro e Vila Eduardo, São José e em vias importantes como as avenidas dos Tropeiros e Sete de Setembro, dificultando o retorno de moradores para casa. No Loteamento Park Massangano, houve relatos de pessoas que ficaram ilhadas e de carros que trafegavam com dificuldade.

Ninguém acerta as 6 dezenas da Mega-Sena, e prêmio vai a R$ 20 milhões. Em Petrolândia as apostas são realizadas na Lotérica Nogueira


O sorteio do concurso 2.948 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (6), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 20 milhões.

Veja os números sorteados: 06 - 24- 37- 52- 53 - 58

5 acertos - 42 apostas ganhadoras: R$ 42.694,24
4 acertos - 2.726 apostas ganhadoras: R$ 1.084,28


O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (6).

Em Petrolândia as apostas são realizadas na Lotérica Nogueira, na Av. Auspício Valgueiro de Barros/, centro da cidade

Trama golpista: STF julga nesta semana núcleo 2; saiba o que pode acontecer com os réus

STF começa a ouvir testemunhas de acusação contra 'núcleo 2' da tentativa de golpe de Estado — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Acusação será julgada pelo STF a partir de terça; se condenarem o grupo, ministros vão fixar tempo de prisão, reparação de danos e consequências como perda de cargos e mandatos.

Por Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar, a partir da terça-feira (9), a ação penal contra seis réus do núcleo 2 da trama golpista, um dos grupos acusados de participação na tentativa de golpe de Estado em 2022.

👉🏽 Se forem condenados, podem pegar prisão, perder cargos e mandatos, além de ficar inelegíveis. As punições previstas estão na Constituição, no Código Penal e na Lei da Ficha Limpa, entre outras normas.

Quem faz parte do núcleo 2

O núcleo é formado por seis réus:

* Filipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor especial de Assuntos Internacionais do ex-presidente;

* Mário Fernandes, general da reserva, ex-secretário-geral da Presidência e aliado próximo de Bolsonaro;

* Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal;

* Fernando de Sousa Oliveira, delegado da Polícia Federal e ex-secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal;

* Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva e ex-assessor de Jair Bolsonaro;

* Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça na gestão de Anderson Torres.

A acusação

Os réus respondem por cinco crimes: