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Os
Presidentes brasileiros que foram presos após a redemocratização — Foto: Sergio Lima/AFP, Ricardo Stuckert/Presidência da República, Cristiano Mariz/Agência O Globo e Edilson Dantas/O Globo
Defesa de Jair Bolsonaro, condenado nesta quinta-feita na ação penal da trama golpista, deve pedir pela manutenção da detenção domiciliar
Por Yago Godoy — Rio de Janeiro
Após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na ação penal que apurou a trama golpista, nesta quinta-feira, um dos questionamentos ainda presentes é em qual local ele cumprirá a setença. Com uma pena de 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado, Bolsonaro é o quarto ex-presidente que será preso desde a redemocratização. Assim como os outros políticos, ele poderá permanecer encarcerado em casa, como Fernando Collor, ou ser encaminhado a uma cela especial na Polícia Federal (PF), como Michel Temer e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Há, ainda, outras duas opções em debate: a prisão no Complexo Penitenciário da Papuda ou no Comando Militar do Planalto, ambos no Distrito Federal. A decisão caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, e a sentença só começa a ser cumprida após o trânsito em julgado — ou seja, quando se esgotam todos os recursos disponíveis. Bolsonaro está em detenção domiciliar desde o início de agosto, em consequência de outra investigação, por descumprimento de medidas cautelares.
Onde Collor está preso
Preso desde o final de abril por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Collor chegou a ficar uma semana no presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL), por ordem de Moraes. Mesmo condenado a oito anos e dez meses de prisão em regime fechado, contudo, o magistrado autorizou o político a ir para a prisão domiciliar, devido à sua idade e por questões de saúde.
O ex-presidente reside em um apartamento localizado na cobertura de um edifício de seis andares, situado na orla da capital alagoana, na praia de Ponta Verde. Em sua declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral em 2018, Collor declarou que o imóvel tinha o valor de R$ 1,8 milhão. Mas segundo a Justiça do Trabalho de Alagoas, em parecer de 2024, o apartamento está avaliado em R$ 9 milhões.
O apartamento, uma cobertura duplex, conta com vista para o mar, piscina privativa, bar e quatro suítes, com uma área total de 600 metros quadrados, conforme informações do g1.