
O Congresso pode chancelar, nesta terça-feira (17/12), a retirada de R$ 500 milhões do orçamento da saúde para financiar o fundo eleitoral em 2020, proposta que tem gerado queixas de especialistas, frentes parlamentares e organizações não governamentais.
Segundo números divulgados pelo secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, a retirada de recursos vai afetar diretamente pacientes com doenças hematológicas e indígenas, que, juntos, deixarão de receber R$ 77,3 milhões que seriam destinados aos tratamentos.
O Instituto Horas da Vida, instituição sem fins lucrativos que busca estender o acesso à saúde de pessoas em situação de vulnerabilidade, afirma que a mudança pode influenciar na atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) e na manutenção de programas na área. “A falta de verba implicará na qualidade dos atendimentos aos cidadãos em diversas especialidades”, alerta a instituição.