A Polícia Civil de Pernambuco concluiu o inquérito da morte da empresária Fernanda Patrícia Nóbrega, de 26 anos. Ela faleceu no início do mês passado devido a complicações após ter se submetido a uma cirurgia de redução de estômago.
As investigações duraram mais de 30 dias e durante o processo foram ouvidos médicos de diversas especialidades que atenderam a vítima.
A delegada do caso Maria Helena Couto explicou que o trabalho apontou como possível responsável o médico assistente Gustavo Menelau. Segundo as investigações, a vítima apresentava sintomas mesmo antes da segunda cirurgia, e logo após o procedimento ela apresentou falta de ar e dores no braço e nas costas, que seguiram durante os 30 minutos que antecederam a morte dela. Estes sintomas foram tratados como ansiedade ou problemas psicológicos, por isso a delegada acredita que houve negligência por parte do médico assistente.
O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) determinou como causa da morte uma tromboembolia pulmonar, uma das complicações do pós operatório. De acordo com a delegada, a família está inconformada com o atendimento recebido por Fernanda no Hospital Unimed 3.
Sobre a responsabilidade da unidade de atendimento, a polícia vai encaminhar este procedimento ao Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe).
Jornal do Commercio
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