
Caminhoneiros autônomos parados nas rodovias brasileiras disseram, após a divulgação do acordo do governo e oito entidades da categoria, que não acabarão com a greve. "Os supostos sindicatos que estão negociando não representam os caminhoneiros que estão na rua", disse o motorista Aguinaldo José de Oliveira, 40, que trabalha com transportes há 22 anos e para quem o movimento não tem um líder.
"São uns aproveitadores que não falaram com a gente antes da greve e chegaram agora, quando já estava tudo parado", afirma o caminhoneiro que está parado na av. Anhaguera, Campinas. "Estou em mais de 30 grupos de WhatsApp e em nenhum aceitaram esse acordo."
Segundo ele, os caminhoneiros pretendem manter a paralisação porque o acordo não atinge as suas principais reivindicações. "São 14 itens que a gente nem conhece. O principal é a redução do diesel, mas não essa esmola temporária de 15 centavos."