quarta-feira, novembro 09, 2016

Febre de Mayaro é mais uma virose transmitida pelo Aedes aegypti


Todo mundo sabe que o combate ao mosquito Aedes aegypti é essencial para se prevenir a dengue, a zika e a chikungunya. Mas, agora, surge um nova alerta: o temido inseto também transmite a chamada febre de mayaro. A doença pouco conhecida já registrou 197 casos no Brasil entre 2014 e 2015, e pode se tornar mais uma ameaça transportada nas asas do Aedes.

Por sorte, até agora, nenhum caso de contaminação pelo vírus mayaro foi registrado fora de regiões de mata no país – por isso a espécie de mosquito Aedes albopictus também é um transmissor. Todos os doentes se encontravam em áreas rurais das regiões centro-oeste e norte do Brasil. Curiosamente, o estado com maior incidência da "nova" doença foi Goiás, com 66 casos registrados até fevereiro de 2016. Vale dizer que o vírus não é novidade para os cientistas, já que sua descoberta se deu em 1954, na Amazônia.

Como os sintomas da mayaro são parecidos com os da dengue e da chikungunya, o diagnóstico clínico precisa ser confirmado por exame laboratorial. Após o período de incubação do vírus, que pode chegar a 11 dias, o doente costuma sentir febre e cansaço. Com o tempo, podem surgir manchas avermelhadas no corpo, acompanhadas de dor de cabeça e nas articulações. A diferença da febre de mayaro é que as dores no corpo podem ser mais limitantes e durar alguns meses.

Assim como em outras viroses, não existe tratamento específico para a mayaro. O mais comum é a administração de remédios para o alívio dos sintomas. Por sorte, a doença também pode "desaparecer" naturalmente no organismo.

Já em relação à prevenção, como é de se imaginar, ele se dá apenas por meio do combate ao mosquito transmissor e pelo uso constante de repelentes (especialmente nas áreas de risco). Ainda não existe vacina contra a febre de mayaro.

Revista Encontro

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