terça-feira, março 31, 2020

Coronavírus: Pernambuco e mais dois estados receberão 14 toneladas de EPIs, álcool em gel e medicamentos


Pernambuco e Maranhão, na região Nordeste, e o Pará, no Norte, receberão nesta quarta-feira (1º de abril) cerca de 14 toneladas de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), álcool em gel e medicamentos enviados pelos ministérios da Defesa e Saúde. Uma aeronave C-130 (Hércules), da Força Aérea Brasileira, decola às 12h da quarta-feira do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com destino ao Recife, São Luis e Belém. As informações foram obtidas por fontes do Jornal do Commercio.

Os materiais serão usados pelos profissionais de saúde que lidam com o atendimento de pessoas contaminadas com o novo coronavírus e foram adquiridos pelo Ministério da Saúde. A quantidade exata de cada material destinada a cada Estado não foi informada.

A ação da FAB faz parte da Operação Covid-19, coordenada pelo Ministério da Defesa. A operação também promove campanhas de conscientização, em diversos estados e municípios, com a entrega de panfletos educativos. Há também fiscalização da entrada e saída de passageiros nas fronteiras, nos aeroportos e nos portos. Foram confeccionadas e distribuídas máscaras, realizada a capacitação de militares para atuar na Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (DBNQR), além de inspeções navais em todo o território nacional.

Gestores pernambucanos reclamaram de falta de ajuda

O Governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, ambos do PSB, queixaram-se bastante do que disseram ser a falta de ajudar do Governo Federal no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. "Politização é ruim. Estamos ouvindo quem entende e faz as recomendações para ficar em casa. Governo Federal não cuidou, não distribui equipamentos, não tem estratégia nacional", disse Paulo Câmara, em entrevista à Rádio Jornal no último dia 27 de março.

O gestor da capital seguiu em tom parecido. Em vídeo postado nas redes sociais no mesmo dia, Geraldo Julio disse que os governadores e prefeitos estão tentando abrir leitos hospitalares, garantir merenda e distribuir cestas básicas. No entanto, muito mais do que isso será necessário. No Recife, a prefeitura está mobilizada e a sociedade está chegando junto. Mas, é nas mãos do governo federal que está a principal decisão de como será a vida das pessoas no Brasil nos próximos meses".

Por Jornal do Commercio

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