sábado, janeiro 05, 2019

Francisco Dirceu Barros é reeleito procurador-geral de Justiça de Pernambuco


O governador do Estado, Paulo Câmara, recebeu neste sábado (5), no Palácio do Campo das Princesas, o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, para a cerimônia em que oficializou a recondução dele ao cargo maior do Ministério Público de Pernambuco. “É com muito prazer que reconduzo Francisco Dirceu Barros ao cargo de procurador-geral de Justiça. A gestão dele mostrou competência na condução do órgão, tanto que ficou em primeiro lugar na votação da lista tríplice, votada pelos membros do MPPE. Serão mais dois anos de comprometimento com a promoção de justiça e cidadania no Estado”, afirmou Paulo Câmara.

O procurador-geral de Justiça agradeceu a confiança do governador e garantiu que será mais um período de trabalho para aprimorar ainda mais as conquistas dos dois anos passados. “Foram dois anos de esforço e dedicação, mas que geraram bons frutos e reconhecimento não só dos integrantes do MPPE, mas da sociedade pernambucana e das instituições nacionais. Somos hoje um Ministério Público aplaudido por nossa liderança em vários aspectos, como transparência e tecnologia. Agora é focar no biênio. O trabalho recomeça”, garantiu Francisco Dirceu Barros.


Francisco Dirceu Barros foi o primeiro colocado na eleição realizada na sexta-feira (4), com 281 votos, entre os membros do MPPE. Além dele, integraram a lista tríplice Paulo Augusto de Freitas Oliveira e Maviael de Souza Silva, que tiveram 230 e 184 votos, respectivamente. Ambos integram a atual gestão.

Foi a primeira eleição após a promulgação da Lei Complementar n.º 390, de 10 de setembro de 2018, que versa sobre a Democracia Plena do MPPE. Com as novas regras, somente os membros que se inscreveram puderam disputar o pleito. Anteriormente, era elegível qualquer promotor ou procurador de Justiça com mais de 35 anos de idade e dez anos de exercício, com exceção daqueles que apresentassem pedido de renúncia à elegibilidade. Outra mudança perante as votações anteriores foi o fim da do voto trinominal obrigatório: agora, cada membro do MPPE pode votar em um, dois ou três nomes; anteriormente, votos que não continham três nomes eram considerados nulos.

“A escolha do condutor do Ministério Público nesse processo democrático é da maior importância. Eu, que entrei na Instituição antes da Constituição de 1988, quando o procurador-geral era escolhido pelo governador do Estado, fico muito feliz de participar dessa escolha em que nós podemos definir os rumos do MPPE, pensando sempre em melhorar o serviço prestado à população pernambucana”, destacou a subprocuradora-geral de Justiça em Assuntos Institucionais e presidente em exercício do Colégio de Procuradores de Justiça, Laís Teixeira.

Ao todo, sete membros se habilitaram como candidatos ao cargo de procurador-geral de Justiça. Além dos três que estão compondo a lista tríplice, os outros quatro obtiveram os seguintes resultados: Roberto Brayner Sampaio, 168 votos (38,89%); Charles Hamilton dos Santos Lima, 127 votos (29,40%); Maria Ivana Botelho Vieira da Silva, 125 votos (28,94%); e Aguinaldo Fenelon de Barros, 116 votos (26,85%).

Votação - A eleição ocorreu nesta sexta-feira (4), no período das 9h às 17h, no Centro Cultural Rossini Alves Couto, no Recife. Dos 442 membros aptos a votar, 433 compareceram às urnas. Após o encerramento da votação, foi dado início a apuração dos votos, transmitida ao vivo pela internet, que encerrou às 19h30.

MPPE

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