domingo, novembro 23, 2014

Fabinho Sofrência, o pernambucano fenômeno do WhatsApp


Os refrões entoados pelo cantor Pablo, baiano autointitulado inventor do arrocha, extrapolaram o campo da música. A voz arrastada, quase desesperada dos trechos à base de dor de cotovelo (basta dar uma ouvidinha em Homem não chora), deu margem à criação de um novo termo para se referir a um momento clímax da tristeza: a sofrência. A palavra virou selo autenticado de sofrimento em incontáveis vídeos e áudios espalhados na internet, nas redes sociais e, principalmente, no aplicativo dos smartphones WhatsApp. Vai dizer que nunca recebeu no seu celular?

Os comentários mais engraçados em cima das músicas do cantor são obra de um pernambucano de Lajedo, a 196 quilômetros do Recife. O vendedor Fábio Francisco de Melo, 33 anos, rebatizado como o humorista Fabinho Sofrência, conseguiu notoriedade pelo personagem criado. Seja pela voz engraçada, pelo sotaque carregado ou pelo das gírias tipicamente nordestinas. Ao fundo, os acordes marcantes do metal e teclado na introdução das músicas se encaixam com os assuntos abordados. Assim nasceu, garante Fábio, o fenômeno sofrência, rapidamente disseminado pela tecnologia - até mesmo nos vídeos caseiros produzidos diuturnamente.


Fonte: Diario de Pernambuco

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