segunda-feira, outubro 22, 2012

ONG ARbio questiona discussão de impactos ambientais de Audiência Pública realizada em Petrolândia

George Novaes (Foto: Assis Ramalho)
George Novaes, dirigente da ARBio (Associação de Reciclagem Biológica), participou da Audiência Pública realizada pelo IBAMA na sexta-feira passada (19), em Petrolândia. A audiência teve por finalidade divulgar e discutir o licenciamento ambiental do projeto de integração e ampliação de linhas de transmissão de energia elétrica em nossa região. A ONG questiona o tratamento das questões ambientais para ampliação das linhas de transmissão de energia elétrica da Usina Luiz Gonzaga, em Jatobá, até Garanhuns (PE) e Campina Grande (PB).

A ARBio – Associação de Reciclagem Biológica é uma ONG, com sede em Petrolândia(PE), que tem como objetivo prestar serviços que possam contribuir para a sensibilização quanto à preservação e conservação ambiental, estímulo e racionalização de triagem e reciclagem de resíduos e a defesa das atividades econômicas, sociais e culturais.

Serra do Papagaio - Petrolândia (clique para ampliar)
Foto: ARBio/divulgação
O principal compromisso da ONG é com a busca do desenvolvimento ecologicamente sustentável, socialmente justo e economicamente viável, para melhoria da qualidade de vida e por um ambiente saudável para todos.

Abaixo, reproduzimos na íntegra a nota da ARBio, enviada para este blog.

"ARBio – Associação de Reciclagem Biológica
Petrolândia - PE

Sobre as questões ambientais a respeito da Ampliação das Linhas de Transmissão, que fornecerá energia da Usina Luiz Gonzaga para a região de Campina Grande – PB e de Garanhuns – PE, a ARBio indaga sobre os seguintes pontos:

1. Enxergamos o bioma Caatinga como o mais agredido atualmente e, levando em consideração as características desse ecossistema, sabemos que por menor que seja o impacto ele se torna preocupante. Discordamos da informação que os 3% de impacto na mata seja tolerável, pois levamos em consideração os danos sofridos com os anos em busca de um desenvolvimento econômico.

Foto: ARBio/divulgação
2. Temos muitas preocupações, já que observamos que pouco se executa dos planos de diminuição de IA (Impactos Ambientais). Já tivemos, somente nesta região, a influência de grandes obras (construção da Usina Luiz Gonzaga, os Projetos de Irrigação sem preocupação com o manejo sustentável, outros tipos de influências agro-econômicas, obras de Transposição do Rio São Francisco) e não estamos observando nenhuma manifestação em respeito a medidas de compensação dos danos causados pelas mesmas.

3. Parece-nos que os municípios do sertão ainda não acordaram para a importância de cuidar do meio em que vivemos. A prova comum está nos maus tratos dos resíduos sólidos e a inexistência de Conselhos de Meio Ambiente em sua grande maioria. As informações sobre os projetos ficam “soltas”, sem considerar princípios básicos, como o de dar continuidade às ações propostas.

4. Também esperamos mais clareza sobre como se dará o recrutamento para preenchimento das vagas de trabalho e se já existe alguma previsão para o início das obras.

George Novaes
ARBio"

Da redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Assis Ramalho e ARBio/divulgação

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