Foto/divulgação rede social
A policial penal Edivânia Limeira da Silva, natural de Paulo Afonso (BA), foi encontrada morta neste sábado (8), dentro da própria residência, no bairro Jardim Magnólia, na cidade de Patos, Sertão da Paraíba. Segundo informações da Polícia Civil, a servidora foi assassinada por estrangulamento.
Edivânia, que atuava na Penitenciária Feminina de Patos e integrava os quadros da Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) desde 2012, estava desaparecida havia dois dias. Colegas de trabalho e familiares acionaram a polícia após não conseguirem contato com ela.
No local, os policiais encontraram uma pichação com os dizeres “X9”, expressão usada por facções criminosas para se referir a supostos informantes. Apesar disso, colegas e fontes ligadas à corporação afirmaram que Edivânia era uma profissional íntegra e sem qualquer histórico de desvio de conduta.
Um fato que chamou atenção foi que as câmeras de segurança estavam desligadas e o cachorro da vítima estava calmo, o que reforçou a hipótese de que o autor do crime tivesse proximidade com Edivânia.
Suspeito preso em Pernambuco
O marido da vítima, de 38 anos, foi preso na noite de sábado (8) na cidade de Caetés, em Pernambuco, onde havia fugido após o crime. A prisão ocorreu em uma ação conjunta entre as polícias da Paraíba e de Pernambuco, com apoio da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Polícia Rodoviária Federal.
Segundo os delegados Diego Passos e Claudinor Lúcio, da Polícia Civil de Patos, o homem foi preso em caráter temporário e será transferido para a Paraíba, onde passará por audiência de custódia. A jornalista Jackeline Marques, do portal Tá On Paraíba, divulgou detalhes da prisão em vídeo (
veja aqui)
Corpo trasladado para Paulo Afonso
O corpo de Edivânia foi trasladado para Paulo Afonso, sua cidade natal, e o sepultamento está marcado para a tarde deste domingo (9), no Cemitério do Bairro Tancredo Neves, onde familiares e amigos prestarão as últimas homenagens.
Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) lamentou a morte da servidora, destacando sua dedicação e compromisso com o trabalho.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil da Paraíba, que apura as circunstâncias do crime e se há possível participação de outras pessoas.
Por Redação pa 4 com portal Tá On Paraíba
