quinta-feira, novembro 10, 2022

Paulo Afonso é alvo de operação da PF para desarticular organização dedicada ao mercado clandestino de vinhos

Grupo estabelecido nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia movimentou mais de R$ 100 milhões em menos de dois anos

A Operação Houdini, deflagrada nesta quarta-feira (9), contra importação ilegal de vinhos oriundos da Argentina, prendeu cinco pessoas na Bahia. Em coletiva de imprensa ainda nesta quarta, o delegado Antar Aires Nasser, responsável pela operação, confirmou as duas prisões em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo, dois em Feira de Santana; e um em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

De acordo com a PF, em Paulo Afonso, BA, foi expedido um mandado de Busca e Apreensão, porém os nomes dos acusados não foram revelados, uma vez que o inquérito corre sob sigilo. Outros dois homens foram presos na ação, no caso por porte ilegal de arma de fogo na cidade de Doutor Maurício Cardoso, no Rio Grande do Sul.

Apenas um mandado de prisão não foi ainda cumprido. Trata-se de um acusado com residência em Piracicaba, no interior paulista. Conforme o delegado, os 28 mandados de busca também foram cumpridos, o que inclui os da Bahia: cinco em Feira de Santana, dois em Santo Antônio de Jesus, um em Camaçari, um Lauro de Freitas, também na RMS, e um em Paulo Afonso, na divisa com Sergipe e Alagoas.
Durante as investigações, foram realizadas apreensões vinculadas à organização criminosa, que totalizaram mais de 17 mil garrafas de vinho. O grupo movimentou mais de R$ 100 milhões em menos de dois anos

Na operação, a PF conseguiu bloqueio de contas, veículos e outros bens móveis imóveis dos acusados. Nasser diferenciou a prática de descaminho e contrabando. “Tecnicamente na legislação penal se faz a diferenciação de contrabando que é uma mercadoria proíbe de ingressar no território nacional e descaminho é uma mercadoria que pode ingressar, mas que tem que pagar tributos”, explicou.

PorRedação, sitepa4

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