terça-feira, março 28, 2017

Serra Talhada: Seleção simplificada para contratações na secretaria de Educação pode virar caso de Justiça por interferência política e indicações de vereadores

“Eu fiz uma teste seletivo na área da educação para merendeira e no mínimo eles pediam 50 pontos, e eu tirei 37. E tem uma indicada de um vereador que tirou quatro pontos e está trabalhando, enquanto eu fiquei para trás', diz Maria Leidiane

A seleção simplificada para contratações na secretaria de Educação de Serra Talhada pode virar caso de Justiça por interferência política e indicações de vereadores. A moradora da Fazenda Cacimbinha, Maria Leidiane da Silva Aquino, 30 anos, procurou a redação do FAROL para relatar sua indignação com o processo de seleção da secretaria de Educação. Segundo ela, por indicação de vereadores da cidade, pessoas desclassificadas e com baixa pontuação estão assumindo os cargos em lugar de outros concorrentes que foram aprovados.

“Eu fiz uma teste seletivo na área da educação para merendeira e no mínimo eles pediam 50 pontos, e eu tirei 37. E tem uma indicada de um vereador que tirou quatro pontos e está trabalhando, enquanto eu fiquei para trás. Estou me sentindo injustiçada, ela ter 4 pontos, enquanto tem outros com 40, 46 e foram desclassificado e ela ser vitoriosa para ter o trabalho. Eu dei aula para o programa Paulo Freire, tenho curso de computação, já fiz cursos de auxiliar de serviços gerais, de limpeza e alimentos para atender os alunos e tudo isso soma pontos”, reivindicou.

Maria Leidiane afirmou ainda que irá acionar o Ministério Público para averiguar e pediu que o secretário de Educação, Edmar Júnior tomasse providências sobre o caso.

“Disseram ao secretário Edmar Júnior que iria por na Justiça com o advogado e ele pediu que não fizesse isso que iria complicar ele. Eu quero que Edmar Júnior faça o certo. Eu vou por na Justiça, não só por mim, mas por todos os 800 que ficaram de fora, porque a primeira classificada ficou com 95 pontos e já tinha 801 pessoas na frente dela, eu não sei nem se ela foi chamada”.

A reportagem do FAROL tentou vários vezes conversar com o secretário Edmar Júnior, por telefone, mas não houve retorno das ligações.

Farol de Notícias

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