quinta-feira, junho 10, 2021

Petrolândia, Jatobá, Tacaratu, Floresta e outras cidades do Sertão vão ter quarentena mais rígida a partir de segunda-feira (14), anuncia Governo de Pernambuco

Apenas as atividades essenciais poderão funcionar até o dia 20 de julho nas 35 cidades que fazem parte das VI, X e XI Geres (Foto: Arquivo/Assis Ramalho)

O governo de Pernambuco autorizou, nesta quinta (10), a retomada das atividades no Grande Recife, Zona da Mata e Agreste. No entanto, ampliou as restrições para combater a Covid-19 nos Sertões do Moxotó e Pajeú. Ficam nessas áreas as gerências de Arcoverde, Serra Talhada e Afogados da Ingazeira, que tiveram piora da pandemia (veja vídeo acima).

O anúncio foi feito em pronunciamento pela internet. Participaram os secretários de Saúde de Pernambuco, André Longo, de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo, e de Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes.

Entre 14 e 20 de junho, apenas atividades consideradas essenciais poderão funcionar nas 35 cidades da terceira macrorregião de saúde, no Sertão (veja lista no fim da matéria).

"A região teve um aumento de 57% nas buscas por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nos primeiros quatro dias da semana, com relação aos mesmos dias da semana passada", observou André Longo.

No Grande Recife e na Zona da Mata, a partir do dia 19 de junho, as atividades voltam a ser permitidas nos fins de semana.

As atividades estavam restritas nos finais de semana desde o dia 26 de maio. "Durante a semana, as restrições permanecem as mesmas, com atividades até as 20h", lembrou Longo.

No Grande Recife, o varejo de bairro e Centro, assim como bares e restaurantes, vão voltar a funcionar nos fins de semana, até as 18h, para o estabelecimento que abrir às 10h.

Na Zona da Mata, o comércio está autorizado a abrir mais cedo, entre 5h e 20h, respeitando o limite máximo dez horas contínuas durante a semana, e entre 6h e 18h nos fins de semana, completando oito horas de funcionamento.

As lojas varejistas das cidades do Agreste devem fechar mais cedo. Elas podem abrir das 5h às 18h, respeitando o máximo de dez horas de expediente nos dias de semana. Aos sábados e domingos, são permitidas oito horas de abertura, entre 6h e 18h.

A quarta macrorregião, no Vale do São Francisco e Araripe, também no Sertão, segue no esquema atual.

"A região hoje está estabilizada e a gente não vê nenhum movimento de crescimento. Tem uma queda constante, mas ainda tem patamares mais elevados", destacou o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebelo.

Nas 65 cidades do Agreste que entraram em quarentena mais rígida no dia 26 de maio, as atividades voltam a ser permitidas até as 18h, inclusive nos fins de semana.

"Ainda vivemos um momento delicado e preocupante, mas já estamos colhendo os primeiros frutos do atual período de restrições severas e do avanço da vacinação", destacou André Longo.

Veja os municípios que terão medidas restritivas

VI Geres

Arcoverde
Buíque
Custódia
Ibimirim
Inajá
Jatobá
Manari
Pedra
Petrolândia
Sertânia
Tacaratu
Tupanatinga
Venturosa

X Geres

Afogados da Ingazeira
Brejinho
Carnaíba
Iguaraci
Ingazeira
Itapetinga
Quixaba
Santa Terezinha
São José do Egito
Solidão
Tabira
Tuparetama

XI Geres

Betânia
Calumbi
Carnaubeira da Penha
Flores
Floresta
Itacuruba
Santa Cruz da Baixa Verde
São José do Belmonte
Serra Talhada
Triunfo

Vacinas Janssen e Sputnik V

O secretário André Longo lembrou que, além do Recife, cidades do Agreste e do Sertão de Pernambuco que estão com altos índices de Covid-19 vão receber as vacinas da Janssen, previstas para chegar ao Brasil na próxima semana. Segundo o governo, a expectativa é contar com cerca de 120 mil doses do imunizante.

Sobre a vacina russa Sputnik V, Longo afirmou que o Recife e Gravatá aderiram a uma convocação para receber as 96 mil doses autorizadas pela Anvisa, o equivalente a 1% da população de Pernambuco.

"Também ofertamos para Caruaru (Agreste), que colocou alguns questionamentos para que possa se integrar a esse esforço de utilização. Lembramos que é uma vacina que tem reconhecimento internacional. É, por exemplo, a predileta dos argentinos, mas estaremos atentos as avaliações de organismos internacionais como a OMS [Organização Mundial da Saúde]", disse.

Fonte: G1

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