sexta-feira, setembro 10, 2021

Prefeitura de Petrolândia aluga novos equipamentos para retirada de baronesas na orla Fluvial da cidade

Fotos: Assis Ramalho/BlogAR


Há anos que existe em Petrolândia um problema ambiental recorrente, que é a proliferação da planta aquática conhecida popularmente como baronesa. A planta pode trazer ao rio e a população algumas consequências, como a queda na qualidade do ambiente e mau cheiro. Um outro problema é que quando essas plantas morrem, toda a poluição absorvida por elas é devolvida ao rio. Para que se faça o controle desta situação, o poder público precisa investir periodicamente na remoção do material, que após certo tempo multiplica-se novamente voltando a tomar as margens do Velho Chico.

Em busca de combater a terrível proliferação, a prefeitura de Petrolândia alugou novos equipamentos e deu sequência aos serviços de retirada da planta da Orla fluvial da cidade.

Os novos maquinários contratados é da empresa Ambiental Pires LTDA, especializada em retirada de baronesas de lagos, entre outros serviçoes prestados a quem procure os seus trabalhos. O contato é (75) 9.8830-3235


Os serviços foram acompanhado de perto - na manhã desta sexta-feira (10/09/2021) -  pelo prefeito Fabiano Marques e o vice Rgério Novaes.

''Alugamos equipamentos para ver se desta vêz a gente possa acabar, ou pelo menos diminuir com essas baronesas que invadiram o nosso rio São Francisco'' disse o prefeito Fabiano Marques.

Na quinta-feira (09) a nossa reportagem fez registros dos trabalhos. VEJA ABAIXO



A ORIGEM DAS BARONESAS

A baronesa é uma planta originária da América do Sul, com ampla distribuição nos rios da bacia amazônica, é considerada como uma das 100 plantas de maior potencial invasor e se desenvolve em ambientes poluídos, podendo ser um indicador do alto nível de poluição das margens do Rio São Francisco.

A Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) é responsável pelo controle tanto da proliferação de baronesas quanto do lançamento de efluentes não tratados no leito do rio. A retirada é realizada através da remoção manual ou remoção física, o que não é eficiente, devido ao fato das baronesas se reproduzirem por brotamento, retomando o crescimento caso seja retirada por eventos naturais ou artificiais. Desta forma, apenas a retirada manual das baronesas não tem um custo/benefício econômico e ambiental viável, pois não é uma estratégia sustentável em longo prazo.
 
A respeito das plantas no rio, existem três tipos de controle: o químico, que não é recomendável; o físico, utilizado atualmente, mas não muito efetivo e o controle biológico, mais recomendado, mas que necessita de estudos a médio e longo prazo para uma solução concreta e definitiva.
 
O ideal é que os métodos para remoção sejam utilizados sozinhos ou combinados para um melhor resultado, e o mais importante, devem ser atrelados ao processo de revitalização do Rio São Francisco, cobrado pela sociedade desde a década de 1990, mas que não avançou, além do tratamento de esgoto, removendo o máximo de sujidades possível do esgoto da cidade a fim de devolver uma água mais limpa para o Rio São Francisco.

Fotos: Assis Ramalho/BlogAR

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