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Petrobras reduz preço da gasolina na refinaria em 4,9% — Foto: Gabriel de Paiva/ Agência O Globo
Por Bruno Rosa/ O GLOBO
A Petrobras informou nesta segunda-feira que vai reduzir o preço da gasolina para as distribuidoras em 4,9%. Dessa forma, o preço médio de venda da empresa na refinaria passará a ser, em média, de R$ 2,71 por litro, uma redução de R$ 0,14 por litro.
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A última redução da gasolina feita pela Petrobras foi em junho deste ano, quando a companhia reduziu o preço para as distribuidoras em R$ 0,17 por litro, para R$ 2,85. Esse é a segunda queda no ano. Der acordo com a estatal, a redução acumulada no ano é de R$ 0,31 por litro ou 10,3%.
Para o diesel, a Petrobras está mantendo “neste momento” seus preços de venda para as distribuidoras. Desde março de 2025 a Petrobras realizou 3 reduções. Desde dezembro de 2022, a redução acumulada nos preços de diesel para as companhias distribuidoras, considerando a inflação, é de 35,9%.
Na semana passada, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, foi às redes sociais para comentar sobre o preço da commodity. Sem entrar em detalhes, ela afirmou que “uma figura vale mais do que muitas palavras”, ao postar um gráfico com a cotação do barril em queda.
Com a redução do preço, segundo dados da Abicom, que reúne os importadores, os valores praticados pela Petrobras se igualam ao do mercado.
Sem levar em conta a redução a anunciada, a estatal vende nesta segunda-feira gasolina 8% acima da paridade internacional. No último mês, a Petrobras vinha vendendo seu combustível entre 7% e 10% acima do exterior. É um movimento contrário ao do diesel. Nesse caso, a Petrobras vem vendendo entre 3% e 6% mais barato.
Segundo Pedro Rodrigues, sócio da CBIE, o preço do petróleo no exterior abriu o dia em queda, ais US$ 61,05. Para ele, a tensão crescente entre Donald Trump e Índia sobre importações de petróleo russo e conflito comercial EUA-China pesam no mercado.
Ele destacou ainda, em relatório, que a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) vem alertando para um superávit global de petróleo em 2026, aumentando a pressão baixista. Rodrigues lembrou que a oferta global deve crescer 3 milhões de barris por dia em 2025, enquanto a demanda deve subir apenas 0,7 milhões de barris por dia, segundo a IEA.
O Globo
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