Sabe-se que existe a probabilidade biológica de os filhos serem mais altos do que seus pais. Nesse sentido, por diversos fatores, as gerações mais recentes têm a estatura mais elevada. Petrolândia, porém, está despreparada para a locomoção de pedestres com mais de 1,40m de altura. Dezenas (estimativa otimista, podem já ser centenas) de árvores plantadas em vias públicas transformaram a cidade em território para anãos. Árvores com copas gigantescas e mal podadas, algumas com galhos na altura dos olhos dos pedestres, outras com galhos quase a arrastar no chão, são verdadeiros transtornos para quem tenta cruzar a cidade a pé.
Algumas das árvores retratadas para ilustrar esta postagem, no início desta semana, foram podadas nos dias seguintes. No entanto, a poda é feita "com pena". Se a copa da árvore cresce rápido demais e cresce para baixo, deveria ter os galhos mais baixos retirados, com margem de segurança para os transeuntes transitarem sem serem incomodados pela árvore e, principalmente, terem ampla visão do trânsito, pois essas árvores estão, a maioria, em locais de travessia de pedestres.
Para manter árvores maiores do que barracas nos canteiros das ruas, com galhos rastejando, é preciso garantir aos pedestres, pelos menos, o direito de transitar pela cidade sem correr o risco de ter um olho perfurado por algum galho pontiagudo ou de ser atropelado ao descer de uma calçada ou canteiro, com árvores que prejudicam a segurança do pedestre.
Árvores de grande porte em crescimento sob a fiaçãoRedação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Lúcia Xavier
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