terça-feira, julho 24, 2018

Salgueiro: Ex-funcionários de construtora permanecem acampados em frente à sede do Ministério da Integração


Continuam acampados em frente à sede do ministério da integração nacional os ex funcionários da construtora Emsa, empresa que fez parte do consorcio para execução das obras do Eixo Norte da Transposição do Rio Francisco. Os mesmos cobram pagamentos pelos serviços prestados a construtora, segundo esses trabalhadores como a empresa não está mais a frente das obras eles esperam que o ministério da integração os ajude a receber os atrasados. Ainda de acordo com o movimento são 1.639 trabalhadores que ficaram prejudicados, muitos desses estão passando por necessidades em suas casas e que por isso a única forma é protestar em frente à sede do MI em Salgueiro.

Os trabalhadores reclamam que até esse momento nenhum político da região se quer se pronunciou, é como se nada tivesse acontecendo e nenhum pai de família estivesse prejudicado com essa situação. No Programa Conexão Verdade desta segunda da Radio Web Didi Galvão, o trabalhador Robson, disse que durante o dia foram feita manifestações no canteiro de obras em Pena Forte (CE) e em frente à sede do Mi em Salgueiro. O mesmo disse ainda que alguns trabalhadores tem recebido ajuda de pessoas de outros lugares, um desses recebeu uma ajuda de alguém de Cabrobó que fez a doação de duas cestas básica. Mas o mesmo espera contar com a sensibilidade de prefeitos e vereadores, ainda de deputados e outras autoridades.

Robson informou ainda que a ocupação na frente da sede do MI vai continuar até que o dinheiro seja liberado, eles esperam que isso aconteça o mais rápido possível, pois muitos já estão desesperados. O ministério da integração diz em nota que não há pagamentos pendentes do Ministério para o consórcio Emsa-Siton, que era o responsável pela primeira etapa (1N) da obra do Projeto São Francisco. O valor das últimas medições referente ao trabalho executado foi devidamente depositado. Ainda de acordo com a nota do MI, os funcionários que atuam ou atuaram na execução das obras do Projeto São Francisco são contratados diretamente pelas construtoras/consórcios, responsáveis pelo pagamento de salários e direitos de cada trabalhador. Sendo assim, essa é uma atribuição direta das empresas.

Blog do Didi Galvão

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