
Maria Katiane Gomes da Silva, de 25 anos, morreu após cair do 10º andar do prédio onde morava (Reprodução)
Namorado da vítima, Alex Santos, de 40 anos, esteve no enterro da jovem e chegou a levar flores ao túmulo em Crateús, no Ceará,
A família de Maria Katiane Gomes da Silva, de 25 anos, que morreu após cair do 10º andar do prédio onde morava no Morumbi, na zona sul de São Paulo, disse que o suspeito do crime e namorado da vítima, Alex Santos, de 40 anos, esteve no enterro da jovem e chegou a levar flores ao túmulo.
Alex foi preso temporariamente nesta terça-feira, 9, e é investigado por feminicídio consumado, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. A defesa dele não foi localizada pelo Estadão. O espaço segue aberto.
A tia de Maria Katiane, Antônia de Maria, contou ao Estadão que o casal estava junto havia cerca de quatro anos. Eles não eram casados, mas moravam juntos na capital paulista.
A vítima era natural de Crateús, no Ceará, onde foi velada e enterrada no início do mês. Segundo Antônia, Alex compareceu às cerimônias e, sete dias após o enterro, retornou ao cemitério para levar flores ao túmulo da jovem. 'Ele ficou o tempo todo mostrando para a gente que estava abalado com a morte dela, mas essa versão dele era apenas um teatro", disse. "Ele mostrou para a gente uma coisa e agora está sendo revelada outra."
Maria Katiane morreu no dia 29 de novembro, após cair do edifício onde morava. Inicialmente, o caso foi registrado como homicídio, mas, no decorrer da investigação, passou a ser tratado como feminicídio, de acordo com a SSP. A jovem tinha uma filha de outro relacionamento.
A tia afirmou que a sobrinha nunca relatou ter sido agredida pelo namorado, mas que a família acredita que a noite do crime não foi a primeira vez em que Alex a teria agredido. "A gente acredita que ele estaria coagindo ela, para ela não falar nada", disse.
Antônia afirmou ainda que a família busca justiça e teme o que Alex possa fazer caso seja solto. "Ele conhece toda a nossa família, já veio aqui na Ceará, frequentou a casa dos familiares. Se ele for solto, a gente vai ficar com a sensação de insegurança", disse.
O caso é investigado pelo 89º Distrito Policial, do Jardim Taboão, que requisitou exames periciais e realiza outras diligências para esclarecer o crime.
Estadão Conteúdo














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