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Recém-chegado à Polícia Civil, Rodrigo Cabral foi morto durante operação no Alemão e Penha — Foto: Reprodução
Policial da 39ª DP (Pavuna) era casado, pai de uma menina e torcedor apaixonado do Botafogo
Por Anna Bustamante, Ana Carolina Torres, Gabriel de Paiva e Fabiano Rocha - O GLOBO
O policial civil Rodrigo Cabral, de 34 anos, da 39ª DP (Pavuna), foi um dos policiais mortos durante a megaoperação deflagrada nesta terça-feira nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio. Segundo colegas de corporação, Rodrigo tomou posse há dois meses e era considerado um profissional promissor. Durante o confronto, ele levou um tiro na nuca.
Quem era o policial?
Nas redes sociais, o policial compartilhava momentos de sua vida fora do trabalho — viagens com a esposa e a filha, brincadeiras em família e idas ao estádio Nilton Santos para acompanhar o Botafogo, time do coração. Em quase todas as fotos, aparecia sorridente, cercado pela família.
Rodrigo era descrito pela esposa como "o melhor pai, marido e amigo". Em fevereiro de 2024, ela publicou um vídeo e uma homenagem pelos 16 anos de relacionamento. A mensagem, acompanhada de fotos do casal e da filha, ganhou novo peso após a notícia da morte. Ela escreveu:
“Hoje sinto vontade de agradecer. Agradecer a você, a Deus, à vida, ao universo pelos últimos 16 anos que vivemos juntos. Nossa vida juntos é muito mais do que alguma vez sonhei ter, e tudo que já compartilhamos deixa meu coração orgulhoso. Me sinto muito abençoada por ter você ao meu lado. Te amo, e vou te amar para sempre! Disso pode ter certeza, e cada dia que passa amo mais e mais.”
Rodrigo é o segundo policial civil morto na operação que mobilizou 2,5 mil agentes para combater o avanço territorial do Comando Vermelho (CV) e prender lideranças do tráfico do Rio e de outros estados. A ação, batizada de Contenção, também deixou ao menos cinco feridos, entre eles um delegado e um policial do Bope.
Quem são os baleados em operação no RJ
* Marcos Vinicius Cardoso Carvalho - policial civil da 53ª DP (Mesquita) que era conhecido como Máskara. Ele morreu no Hospital estadual Getúlio Vargas
* Policial civil da 39ª DP (Pavuna) - morto momentos após chegar ao Hospital Getúlio Vargas
* Três policiais civis - lotados na 38ª DP (Irajá), na 26ª DP (Todos os Santos) e na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE)
Cinco policiais militares
18 suspeitos mortos, entre eles dois homens apontados como traficantes vindos da Bahia
Quatro moradores
Um cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi o primeiro a ser atingido durante o confronto. Ele estava numa região de mata conhecida como Vacaria e foi ferido de raspão, segundo a PM. O agente foi levado para o Hospital Central da corporação. Estão feridos ainda um morador em situação de rua que não foi identificado, e outros três moradores: Fernando Vinícius Lopes, Kelma Rejane Magalhães e Daniel Mello dos Santos. Kelma estava numa academia quando foi atingida na região dos glúteos. Todos têm estado de saúde estável.
Por Anna Bustamante, Ana Carolina Torres, Gabriel de Paiva e Fabiano Rocha - O GLOBO
O policial civil Rodrigo Cabral, de 34 anos, da 39ª DP (Pavuna), foi um dos policiais mortos durante a megaoperação deflagrada nesta terça-feira nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio. Segundo colegas de corporação, Rodrigo tomou posse há dois meses e era considerado um profissional promissor. Durante o confronto, ele levou um tiro na nuca.
Quem era o policial?
Nas redes sociais, o policial compartilhava momentos de sua vida fora do trabalho — viagens com a esposa e a filha, brincadeiras em família e idas ao estádio Nilton Santos para acompanhar o Botafogo, time do coração. Em quase todas as fotos, aparecia sorridente, cercado pela família.
Rodrigo era descrito pela esposa como "o melhor pai, marido e amigo". Em fevereiro de 2024, ela publicou um vídeo e uma homenagem pelos 16 anos de relacionamento. A mensagem, acompanhada de fotos do casal e da filha, ganhou novo peso após a notícia da morte. Ela escreveu:
“Hoje sinto vontade de agradecer. Agradecer a você, a Deus, à vida, ao universo pelos últimos 16 anos que vivemos juntos. Nossa vida juntos é muito mais do que alguma vez sonhei ter, e tudo que já compartilhamos deixa meu coração orgulhoso. Me sinto muito abençoada por ter você ao meu lado. Te amo, e vou te amar para sempre! Disso pode ter certeza, e cada dia que passa amo mais e mais.”
Rodrigo é o segundo policial civil morto na operação que mobilizou 2,5 mil agentes para combater o avanço territorial do Comando Vermelho (CV) e prender lideranças do tráfico do Rio e de outros estados. A ação, batizada de Contenção, também deixou ao menos cinco feridos, entre eles um delegado e um policial do Bope.
Quem são os baleados em operação no RJ
* Marcos Vinicius Cardoso Carvalho - policial civil da 53ª DP (Mesquita) que era conhecido como Máskara. Ele morreu no Hospital estadual Getúlio Vargas
* Policial civil da 39ª DP (Pavuna) - morto momentos após chegar ao Hospital Getúlio Vargas
* Três policiais civis - lotados na 38ª DP (Irajá), na 26ª DP (Todos os Santos) e na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE)
Cinco policiais militares
18 suspeitos mortos, entre eles dois homens apontados como traficantes vindos da Bahia
Quatro moradores
Um cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi o primeiro a ser atingido durante o confronto. Ele estava numa região de mata conhecida como Vacaria e foi ferido de raspão, segundo a PM. O agente foi levado para o Hospital Central da corporação. Estão feridos ainda um morador em situação de rua que não foi identificado, e outros três moradores: Fernando Vinícius Lopes, Kelma Rejane Magalhães e Daniel Mello dos Santos. Kelma estava numa academia quando foi atingida na região dos glúteos. Todos têm estado de saúde estável.
Por Anna Bustamante, Ana Carolina Torres, Gabriel de Paiva e Fabiano Rocha - O GLOBO














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