quinta-feira, dezembro 28, 2017

Tatu encontrado numa armadilha e dois filhotes de raposas são tratados no Cetas

Lista dos novos 'hóspedes' do Centro de Triagem da CPRH reúne também uma arara azul, um periquito, um gavião e dois papagaios (Fotos: Arquivo CPRH)

Dois filhotes de raposa encontrados sem a mãe no Sertão do Moxotó; um tatu que caiu numa armadilha de caçador na Mata Norte; uma arara azul e dois papagaios apreendidos no Agreste; um periquito com atrofia nas patas que recebeu ajuda no Recife, e um gavião entregue voluntariamente após correr risco de sofrer maus-tratos, também no Recife. Esses são alguns dos acolhidos este mês pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetas Tangara), da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Cada um com a sua história, mas com uma semelhança: receberam ajuda para chegar ao Cetas, no bairro da Guabiraba, onde estão sendo tratados.

Os filhotes de raposa foram encontrados por um morador num pasto, na zona rural de Custódia, Sertão do Moxotó. O rapaz ficou na observação e esperou dois dias para ver se a mãe aparecia em busca dos filhotes, mas ela não apareceu. Eram três e um não sobreviveu. Os dois sobreviventes receberam atenção e boa acolhida. Depois de cuidar deles durante 25 dias, o morador entregou os animais a um funcionário do Ibama, que os levou ao Cetas Tangara, onde estão sendo acompanhados e ficarão até estarem em condição de retornar à natureza.

O tatu foi resgatado por um agente da Cipoma, após cair numa armadilha na beira de uma estrada em Itambé, na Mata Norte. O caçador certamente voltou para pegar a presa, mas o mamífero foi recolhido antes e também levado ao Cetas. Avaliado, ele passa bem, apesar de algumas escoriações, e em breve retornará à natureza. O mesmo acontecerá com um gavião asa-de-telha que foi resgatado por um rapaz, após, provavelmente, cair de um ninho em área do Bairro do Recife, Centro da cidade. O responsável pela entrega voluntária informou que algumas pessoas estavam tentando capturá-lo e matá-lo, sob o argumento de que representa uma ameaça aos pequenos pássaros, mas ele fez o resgate e levou o gavião ao Cetas.

Com as duas patas atrofiadas (uma puxando para o lado direito e outra para o esquerdo), devido a uma má-formação nos membros, o periquito-de-encontro-amarelo foi encontrado no chão por funcionários de um edifício na Torre, também no Recife, e recebeu cuidados antes de ser encaminhados ao centro de triagem. A arara azul e dois papagaios, por sua vez, foram levados ao Cetas após serem apreendidos numa ação de fiscalização motivada por denúncia anônima. Eles eram criados em uma residência em Saloá, no Agreste Meridional. A arara foi encontrada num armário, possivelmente onde era criada, em condições inadequadas.

Núcleo de Comunicação Social e Educação Ambiental - NCSEA
Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH

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