quinta-feira, maio 21, 2015

Estudos apontam que Semiárido Nordestino poderá ser grande exportador de Energia Solar

Na audiência pública, Zeca Cavalcanti lembrou que Pernambuco tem tradição no debate sobre as causas climáticas nos impactos econômicos no semiárido nordestino.

A Comissão Externa de combate à Seca no Semiárido Nordestino realizou hoje (21) audiência pública, na Câmara dos Deputados, com o tema “Causas climáticas e impactos socioeconômicos do fenômeno da seca”. No encontro, foram debatidos os desafios para o desenvolvimento do Nordeste em convivência com a seca: a preservação da Caatinga garantindo a umidade no solo; a exploração do potencial solar fotovoltaico do semiárido nordestino, com geração de energia; e a necessidade de sanar o débito educacional.

“A preservação da caatinga, nosso patrimônio natural, é o primeiro passo para garantirmos a qualidade de vida do semiárido nordestino. A instalação de painéis de geração de energia solar é uma alternativa para superar o déficit hídrico da nossa região, que castiga a produção agrícola. É bom lembrar que essas medidas também geram emprego e renda”, ressaltou o deputado federal e coordenador da Comissão, Zeca Cavalcanti (PTB-PE), durante Audiência Pública.

Segundo o pesquisador Paulo Nobre, do Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Nordeste ainda pode ser um grande produtor e exportador de energia. " Eu vejo o Nordeste, no futuro, como um enorme produtor e exportador de energia. É uma energia eterna, que é a energia do sol. Ela pode ser aplicada tanto em grandes centrais como em cada telhado. De forma que o recurso possa ser usado para trazer água em tubo, não água evaporando em canais abertos, e escolas para as novas gerações.”, afirma o pesquisador com o intuito de despertar para as boas perspectivas, a partir de ações positivas e de políticas públicas voltadas à região.

Ao final da audiência, Zeca Cavalcanti lembrou que Pernambuco tem tradição no debate sobre as causas climáticas nos impactos econômicos no semiárido nordestino. “Ainda na década de 40, o professor, engenheiro agrônomo e ecólogo conservacionista, João Vasconcelos Sobrinho, já alertava sobre a necessidade de ações de convivência com a seca. Foi o professor Vasconcelos Sobrinho quem introduziu as disciplinas 'Ecologia Conservacionista' e 'Desertologia', na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)”, enfatizou o parlamentar.

Assessoria de Imprensa - Deputado Federal Zeca Cavalcanti

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