sexta-feira, junho 02, 2023

Secretário Nacional de Pesca Artesanal visita Petrolândia onde conhece mercado do peixe e é entrevistado por Assis Ramalho

Dr. Cristiano Ramalho e o blogueiro Assis Ramalho (Fotos: Pedro João de Souza)

Educador social do Conselho Pastoral dos Pescadores de Petrolândia, Pedro João de Souza, acompanhou a visita

O Secretário Nacional da Pesca Artesanal, órgão ligado ao Ministério da Pesca e Aquicultura (SNPA/MPA), professor da UFPE, Dr. Cristiano Ramalho, cumpriu agenda no sertão de Pernambuco, com reuniões e vistas a comunidades pesqueiras da região. Na manhã desta sexta-feira, 02/06, o secretário visitou o mercado do peixe, área de comércio de pescados no Centro Comercial Abel Henrique de Souza, o popular Mercado Público de Petrolândia, onde foi entrevistado por Assis Ramalho.

Dr. Cristiano Ramalho visitou Petrolândia, no Sertão de Itaparica, para conhecer a infraestrutura de produção e comercialização da produção da pesca artesanal no município. Grande parte dessa produção é comercializada no mercado público.

A visita do secretário ao Mercado Público foi acompanhada pelo educador social do Conselho Pastoral dos Pescadores de Petrolândia, Pedro João de Souza.

Na oportunidade, o Secretário Nacional da Pesca Artesanal foi entrevistado pela reportagem do Blog de Assis Ramalho. O vídeo com a entrevista está no final desta postagem.

Entre vários assuntos relacionados à cadeia produtiva da pesca, como aspectos econômicos e culturais, o secretário Cristiano Ramalho, que é professor da UFPE (Departamento de Sociologia), destacou a importância da visita ao município de Petrolândia.

"Quero destacar a importância desta visita. Recebi o convite das lideranças de pescadores, do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras também. Essa nossa agenda teve início ontem (quinta-feira, dia 1º), quando tivemos a oportunidade de visitar a Vila dos Pescadores, aqui em Petrolândia. Foi uma boa conversa, onde recebemos uma pauta importante das cominidades pesqueiras da região e podemos constatar a importância da atividade pesqueira, não só como força cultural, mas como força econômica para geração de trabalho e renda para a o povo daqui. Hoje, estamos aqui visitando esse mercado (Mercado Público) aqui, e que confirma a importância da atividade pesqueira para o município de Petrolândia e para região também. Então, a gente fica feliz, estamos contentes e ouvindo demandas e buscando, dentro do Ministério, algumas ações para que a gente possa construir parcerias com a comunidade local da região", afirmou o secretário. 

FLORESTA/PE

"Ainda hoje estaremos indo para Floresta, para um encontro com lideranças de pescadores do São Francisco, do Pajeú e do Moxotó. Lá, estará também o ministro André de Paula (Pesca e Aquicultura), e a gente vai poder dialogar e receber pautas, porque a nossa meta é visitar as comunidades, dialogar e construir programas com a participação social dentro do Ministério", adiantou Ramalho.

O secretário também respondeu sobre a existência do necessário apoio do governo federal na execução dos trabalhos do Ministério da Pesca e Aquicultura.

''Assis, quando Dilma (Roussef) saiu do governo, em 2016, existia (verba de) R$ 150 milhões destinada a pesca e aquicultura no Brasil. Quando o último governo deixa o poder, em 2022, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro, só existia para a pesca R$ 19 milhões de investimento. Para este ano, se ele fosse reeleito, só eram R$ 13 milhões. De partida, Lula já colocou R$ 200 milhões na pasta da Pesca. É claro que precisa avançar mais, mas é importante registrar que é um momento de reconstrução do país, e a reconstrução do Ministério da Pesca significa um sinal importante para a sociedade. A pesca tem uma importância fundamental e ter uma pasta da Pesca significa que a gente tem, dentro do governo federal, alguém para despachar com o presidente da República, levando ao presidente Lula, diretamente a pauta da pesca. Isso porque é um compromisso do governo Lula de ter uma atenção especial com a pesca artesanal. A expectativa é que a gente consiga transformar pautas históricas dentro da comunidade pesqueira em políticas públicas, buscando, portanto, permitir a justiça ambiental, combate ao racismo ambiental, inclusão, respeito ao modo de vida das comunidades tradicionais pesqueiras e a defesa dos territórios dessas populações”, concluiu.

Veja abaixo a íntegra da entrevista, na qual outros temas foram debatidos.


Redação do Blog de Assis Ramalho

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