quinta-feira, janeiro 05, 2017

Pesquisa ajuda a preservar aves no sertão

Na Estação Ecológica do Seridó (RN), pesquisadores catalogam 202 espécies de aves. Trabalho está disponível em mídia digital.

A Estação Ecológica do Seridó é a única unidade de conservação federal no Rio Grande do Norte. Ocupa 0,02% do estado, que tem 82% do seu território no polígono das secas. Nesse cenário em boa parte inóspito há 202 espécies de pássaros nativos e duas exóticas, revelando a riqueza do bioma Caatinga, o menos preservado do país. Apenas 1% de seus quase 850 mil km2 são áreas de proteção integral.

Com o apoio do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), do Conselho Nacional do de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e estudantes do ensino médio da rede pública local, professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte acabam de lançar uma publicação que investiga todo esse patrimônio natural. A ideia é conhecer para preservar.

De acordo com o analista ambiental George Stephenson, da estação ecológica, o envolvimento na elaboração e divulgação do guia junto às comunidades do entorno da unidade alerta a população para compreender a necessidade de proteger seu patrimônio natural. Na região é comum o captura e a criação em cativeiro de fauna silvestre. Para ele, “a população ficará mais atenta e sensível às consequências desses crimes contra o meio ambiente e ajudará os órgãos ambientais a inibir essas práticas”, avalia.

Em sua segunda edição, o guia pretende despertar o interesse pelas aves da região do Seridó e demonstrar a importância da Estação Ecológica para a manutenção da biodiversidade local. Para os pesquisadores Guilherme Toledo Lima, João Damasceno e Mauro Pichorim se as pessoas compreenderem um pouco mais a importâncias das aves que as cercam, certamente contribuirão para a conservação delas, pois entenderão o papel que elas desempenham”.

O livro está disponível em mídia digital, de forma gratuita, e pode ser acessado aqui.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
Com informações da Comunicação ICMBio.

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