terça-feira, janeiro 19, 2016

MP solicita investigação de prefeito e secretários por exploração sexual em AL

O Promotor solicitou ao delegado de polícia que abra inquérito para investigar a suspeita de exploração sexual de menores praticada por servidores públicos e comerciantes.

O representante do Ministério Público Estadual (MPE) de Olho d'Água das Flores, promotor de justiça Napoleão Amaral, solicitou ao delegado de polícia Gilson Melo que abra inquérito para investigar a suspeita de exploração sexual de menores praticada por servidores públicos e comerciantes.

Os alvos das investigações seriam o vereador Sávio Pereira Silva, conhecido por “Sávio Izidio” (PDT), o secretário de Infraestrutura Mauro Fernandes, os comerciantes Luciano Ferreira Barros e Roseano Aleixo, conhecido por “Zé Aninho”, além dos médicos Jackson da Rocha e Eduardo Marcelo, além de outras duas pessoas da cidade de São José da Tapera: Bruno Luciano de Oliveira e outro homem conhecido como Marcos.

Nos depoimentos relatados pelas vítimas, e documentados pelo representante do Ministério Público Estadual, também consta a suposta participação do prefeito de Ouro Branco, Atevaldo Cabral.


No caso de o inquérito policial confirmar a participação dos acusados, o Ministério Público encaminhará cópia do documento ao procurador geral de Justiça, Sérgio Jucá, para que sejam adotadas as providências.

As supostas vítimas de exploração e abuso sexual seriam menores com idade entre 14 e 17 anos, conforme relato de familiares ao promotor público Napoleão Amaral.

As menores teriam sido aliciadas e recebendo favores em troca de sexo com pessoas influentes da cidade e amigos.

O representante do Ministério Público acionou o Conselho Tutelar para que seja feito um levantamento referente ao caso.

Amaral disse que está aguardando a conclusão do trabalho da Polícia Civil para que o inquérito volte a ser remetido para o Ministério Público Estadual, que vai analisar se a provas são suficientes para formalizar oficialmente a denúncia contra os acusados.

O delegado Gilson Melo tem um prazo de 15 dias para concluir o inquérito e remeter o documento ao MPE.

Tribuna Hoje-AL

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