segunda-feira, julho 07, 2014

Fiscais da CPRH interromperam dois desmatamentos na região do Agreste de Pernambuco

 Fiscais da CPRH interromperam dois desmatamentos que serviriam para obra de chalés e bangalô 

Denúncia de desmatamento no município de Bezerros, no Agreste, levou a equipe de fiscalização florestal da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) à localidade de Serra Negra, onde foi constatada a supressão de 8,5 hectares de mata atlântica. "Ao chegar ao local, percebemos que o desmate incluiu espécies popularmente conhecidas como Pitombeira, Murici, Embaúba e Espinheiro, normalmente encontradas em áreas de agreste e brejo de altitude" , explicou o chefe de fiscalização florestal da CPRH, Thiago Costa lima. O proprietário do local foi identificado e terá que pagar multa que pode chegar até R$ 5 mil por hectare, conforme Lei Federal nº 9605 de 1998 que também leva em consideração a possibilidade de prisão que varia entre um e três anos. O local, que serviria para a construção de chalés e bangalôs, foi interditado.

Outro local da região do Agreste, o município de Belo Jardim também foi alvo de fiscalização da CPRH. Um terreno privado que estava sendo desmatado próximo à PE 166, foi identificado pela equipe de fiscalização que passava pelo local para monitorar o replantio de árvores em outra localidade. "Percebemos uma grande área desmatada e a presença de um trator no local " , explicou o fiscal Iran Vasconcelos. "Fizemos o georreferenciamento e detectamos que 15 hectares de caatinga já haviam sido desmatados ", completou Vasconcelos. O responsável pelo terreno foi identificado, multado em R$ 4.500 e teve o local embargado. Nos dois casos, os responsáveis pelos desmatamentos receberam o prazo de 30 dias para apresentar projeto de recuperação da vegetação da área.

Denuncie
Quem desejar contribuir com a preservação da natureza e inibir este tipo de crime ambiental pode fazer denúncia por meio da Ouvidoria da Agência, através do telefone 3182 8923 ou pelo portal http://www.cprh.pe.gov.br/. A identidade do denunciante é mantida em sigilo.

Fonte: CPRH

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