
Segundo Novaes, foram verificadas contradições no depoimento do representante da Funeso a respeito do funcionamento da instituição em outros estados. Questionado inicialmente sobre o oferecimento de cursos de extensão pela entidade em cidades do Rio Grande do Norte ou da Bahia, conforme anúncios publicitários apresentados pelos deputados, o depoente negou tal existência. No entanto, em outro momento, Célio José da Costa disse que teria que verificar quantos alunos a instituição teria matriculado fora de Pernambuco.
“Diante da tentativa de dificultar o trabalho da CPI, o representante da Funeso foi encaminhado à Central de Flagrantes pela Assistência Militar da Assembleia. Tomei esta decisão para manter a ordem e seguir com o objetivo final da CPI, que é encontrar a verdade”, declarou Rodrigo Novaes. O parlamentar também determinou, para a próxima quarta (25), a condução coercitiva do representante das Faculdades Extensivas de Pernambuco (Faexpe), Thiago Gomes do Nascimento, que, pela segunda vez, não compareceu á reunião da CPI, apesar da convocação. Seu sócio, Ivani de Freitas Silva, esteve na reunião mas disse desconhecer a rotina de administração da entidade e, por isso, decidiu não se pronunciar.