domingo, dezembro 22, 2019

Petrolândia: Ilha de Rarrá, uma joia do Rio São Francisco


Um lugar que chama a atenção tanto pelo nome quanto pela beleza escondida nele: Ilha de Rarrá. Uma verdadeira joia do São Francisco, localizada no meio do rio entre Petrolândia e Glória, na Bahia. Um pequeno paraíso rodeado por águas cristalinas e dunas de areia clara. De tão bonita parece até miragem, mas ao se aproximar de catamarã se percebe que a ilha é uma deslumbrante verdade. Verdade que não há melhor lugar para dormir e acordar sentindo a energia única do Velho Chico.


Apesar de quase deserta, a ilha tem o essencial de estrutura para quem quer relaxar e se divertir: um bar e restaurante, algumas barracas e área de camping, além dos convidativos balanços e redes na água. Um oásis encontrado pela agência de ecoturismo Vem de Andada que desde (mês e ano) leva turistas ao local. “Nós fomos a primeira agência do Recife a trazer pessoas pra cá, ainda muito desconhecido pelos próprios pernambucanos. A ilha tem esse nome porque dizem que um vaqueiro da região conhecido como Rarrá trazia o gado pra cá na época de estiagem, pois era um dos poucos lugares ainda com vegetação. De tanto ele fazer isso o lugar acabou ganhando o seu nome”, explicou o dono da agência Rosildo Júnior.


Seu Rarrá realmente era sabido. O lugar é uma salvação não só para bois, mas também e, principalmente, para os humanos. Espaço perfeito pra quem quer se desligar do mundo e se conectar intimamente com a natureza. “A simplicidade deste lugar é grandiosa. Aqui descobri o conforto de tomar banho de rio e sentir a energia que a água te passa. Descobri a importância de se desconectar do mundo virtual e se conectar com as pessoas que cantam felizes embaixo de uma simples cabana. Redescobri a certeza de que as maiores felicidades estão nas coisas mais simples”, afirmou a enfermeira recifense Jéssica Ramalho, que aproveitou a energia do lugar para meditar.

Quando o sol vai se despedindo é hora de repor as energias no restaurante, com um típico cardápio regional. Depois vem o momentode armar as barracas na beira do rio e curtir uma noite inesquecível, iluminada pelo luar do sertão e a leve brisa vinda da água. Ao abrir a barraca no amanhecer a visão mais parece um quadro vivo. Impossível não se jogar na aquarela alaranjada do rio na alvorada, com a lembrança do velho ditado sertanejo que diz que “quem se banha no São Francisco sempre volta”.


Publicado por Leonardo Vasconcelos - MOCHI LEONE 10

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