sábado, novembro 21, 2015

Pesquisa Innovate é debatida com pesquisadores baianos

Fotos: André Santana/Ascom CBHSF

O projeto Innovate, financiado pelo governo alemão, promoveu um dia de troca de experiências e discussões com pesquisadores baianos sobre resultados parciais relativos à gestão das águas do rio São Francisco. O encontro ocorreu no dia 19 de novembro, na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, e contou com representantes da UFBA, da Universidade Federal do Recôncavo, consultores da Nemus (empresa responsável pela atualização do Plano de Bacia do São Francisco), além de pesquisadores das áreas de Biologia, Química e Engenharia. Um dos temas mais discutidos foi a adoção de uma gestão ecológica e dos impactos desta gestão na disponibilidade hídrica para setores como irrigação e geração de energia.

“O encontro foi muito positivo. Houve muita participação e questionamentos por conta dos estudos terem similaridades. É a mesma bacia. Umas pesquisas respondem a questões levantadas por outra“, avaliou a professora Yvonildes Medeiros, destacando a necessidade de se estabelecer parcerias institucionais para intercâmbio de estudantes e professores. “Para isso precisamos buscar apoio de órgãos de financiamento de pesquisa”, pontuou a professora, que integra o Fórum Permanente de Instituições de Ensino Superior da Bacia do São Francisco, criado pelo CBHSF.

A engenheira agrônoma alemã Marianna Siegmund-Schultze, uma das responsáveis pela pesquisa Innovate, também ressaltou a importância das discussões. “Há perguntas de pesquisa semelhantes, com metodologias e manejos diferentes, por isso é preciso unir pesquisadores de diferentes disciplinas, para traçar estratégias para os cenários futuros da bacia”. Entre as dificuldades encontradas pelos dois grupos de pesquisadores está a obtenção de dados, especialmente em relação às outorgas. “Há uma lacuna causada pela inconsistência de dados ou o acesso difícil às informações que prejudicam as análises. É preciso uma consolidação dos dados institucionais”, reclama a pesquisadora alemã, destacando que desde 2012 o projeto Innovate tenta sem sucesso obter informações sobre as outorgas da Bahia.

ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF

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