quinta-feira, setembro 24, 2015

Ação flagra caça e abate ilegal de arribaçãs no Agreste

Ação da CPRH em conjunto com Depoma e Cipoma flagrou quase 200 unidades de arribaçãs abatidas e prontas para o consumo. Uma pessoa foi detida e multada.
Denúncias de crimes ambientais em Pernambuco devem ser feitas através do link ouvidoria ambiental, no portal da CPRH, ou pelo telefone (81) 3182 8923.

Cerca de 15 pessoas entre policiais da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente ( Cipoma) e da Delegacia de Meio Ambiente ( Depoma) , além de técnicos e analistas da Agência Estadual de Meio Ambiente ( CPRH) passaram noite desta quarta-feira (23), no Sitio Agreste, zona rural do município de Gravatá em ação que flagrou a caça ilegal de arribaçãs (Zenaida auriculata) denunciada na ouvidoria da Agência.

A investida desta quarta-feira (23), foi a segunda realizada no período de duas semanas. Na ocasião, a equipe encontrou 175 arribaçãs, também conhecidas como rolinhas migratórias, abatidas e já prontas para a venda e o consumo além de outras 300 aves vivas e já engaioladas. Também foram apreendidas lanternas, uma espingarda de chumbinho e muitas pedras que serviriam para abater as arribaçãs. “Por serem animais que formam os seus ninhos no chão, formando um tipo de pombal, ficam fáceis de serem encontradas e caçadas”, explicou o chefe de fiscalização de fauna da CPRH, Gleydson castelo Branco. As aves encontradas vivas foram soltas no local.

Sempre no período noturno, os caçadores buscam os ninhos das arribaçãs comumente feitos no chão. “Com o auxilio de lanternas (para encandear os bichos), paus, pedras e estilingues, é feita a captura e morte das aves”, explicou Castelo Branco. Muito apreciada pelos caçadores, as arribaçãs, são migratórias e estão presentes no sertão do Nordeste, nas áreas de caatinga e cerrado, mas podem ser comumente identificadas também na região sudeste até o estado do Paraná.

A ação conjunta flagrou uma pessoa com as 175 arribaçãs abatidas. Ele foi identificado, responderá a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e será penalizado com multa que pode chegar até R$ 500 por animal contabilizado. O setor de fauna da CPRH dará continuidade às ações de fiscalização também em outras regiões identificadas como áreas de caça. As atividades estão sendo intensificadas neste período de comemoração da I Semana da Fauna organizada pela autarquia. Denúncias devem ser feitas através do link ouvidoria ambiental, no portal da CPRH, ou pelo telefone 3182 8923.

Jornalista - Núcleo de Comunicacão Social e Educação Ambiental - NCSEA/CPRH

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