domingo, agosto 02, 2015

Velha Petrolândia, uma saudade que não passa


Velha Petrolândia - O começo do fim; (Fotos gentilmente cedidas por Carlos Alberto Araújo Correia - Carlinhos Vereador)

Neste domingão, 02 de agosto de 2015, o Blog de Assis Ramalho vai ao fundo do Baú, e mostra mais duas fotos para nos lembrar da nossa saudosa velha Petrolândia, hoje submersa as águas do Rio São Francisco.

Vi o meu teto ao rés do chão (Velha Petrolândia)

Vi o meu teto ao rés do chão.
A cobrir meu passado, sob pés,
Sepulto entre ruínas, meu mundo
Afogado, submerso em promessas.

Olhos chorosos, queixosos corações
Dos tantos desterrados dessa messe
Brotassem nascentes ao seu leito
Salobra faria esta água jacente.
Em perene, lenta cheia sem vazante

A retomar a si o que os mal serve
E levá-los de volta aonde estão.

Poema de Lúcia Xavier

Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Blog de Assis Ramalho/Petrolândia ontem, hoje e sempre

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