Num tempo em que a televisão ainda não chegara a Petrolândia, era a Banca de Silvio que nos abria a janela para o mundo. Aos domingos o balcão do seu cartório se transformava em banca de revistas, trazendo realidades e fantasias que nos faziam brilhar os olhos.
A cada semana, esperávamos com impaciência a chegada das novidades. O perfume das revistas recém-chegadas, que ainda hoje consigo sentir, anunciava aventuras e romances. Gibis e fotonovelas eram os meus favoritos.
Sem dinheiro para levar comigo tudo o que desejava (mal tinha dinheiro para uma), recorria à generosidade da minha amiga Fátima de Olegário, que gentilmente me emprestava as revistas depois de lidas.
Bons tempos!














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