segunda-feira, julho 04, 2022

Bartô Galeno em Tacaratu/PE no Dia dos Pais: O ídolo das multidões se apresenta na Arena André Artesanatos em 13 de agosto, junto com Bartozinho, Paulinho & Nininho e Edygar Show

 


Unanimidade entre os fãs da música popular romântica, o cantor e compositor Bartô Galeno, um maiores vendedores de disco do Brasil se apresenta no dia 13 de agosto/2022 em Tacaratu, na Arena André Artesanatos. 

Para celebrar o Dia dos Pais, o evento também será abrilhantado por Bartozinho (filho de Bartô Galeno), Paulinho & Nininho e Edygar Show.

O show é imperdível!

Conheça a história do cantor Bartô Galeno

Bartolomeu da Silva nasceu em Sousa, na Paraíba, em 20 de maio de 1950. Com 10 anos de idade, mudou-se para Mossoró, Rio Grande do Norte, na época do surgimento do movimento da jovem guarda. Bartô, como era chamado, passou a cantar na Rádio Rural e a participar de vários programas de calouros, nos quais frequentemente ficava em primeiro lugar, chegando a ser considerado "a mais bela voz do Rio Grande do Norte"

Em dado momento, o padre Américo Simonetti, em reconhecimento, deu-lhe uma passagem para a cidade de Recife, em Pernambuco. De lá, Bartô foi para São Paulo, onde entrou em contato direto com os músicos da jovem guarda, como Roberto Carlos, Jerry Adriani e José Roberto. Bartô começou a carreira como compositor, o que rendeu-lhe vários contatos.

 

Seu primeiro álbum como cantor viria a ser lançado somente em 1975, intitulando-se Só Lembranças, pela gravadora Tape K, estreante na época.

Sua voz foi descoberta por Ozéias de Paula, que o encaminhou para a gravadora.
Em 1978 lançou o álbum No Toca-Fita do Meu Carro, cuja faixa homônima acabou tornando-se seu maior sucesso.


 Em 1997 lançou a coletânea 20 super Sucessos, com a participação de Agnaldo Timóteo.
Em 2009 foi destaque na Virada Cultural na cidade de São Paulo e lançou o álbum Paixão Errante.3

Unanimidade entre os fãs da música popular romântica, cantor e compositor citado e gravado por diversos cantores presentes nesta série, Bartô Galeno é tratado como rei por onde passa. Humilde, a voz macia e a cabeleira farta, é ainda um dos mais requisitados cantores de seu gênero, com uma agenda que pode chegar a cinco shows por semana.



INÍCIO

Bartô Galeno foi pequeno, com 10 anos, morar em Mossoró, Rio Grande do Norte (terra fértil dos cantores da música popular romântica, como atesta esta própria série). A família, que passava por dificuldades financeiras, logo montou um tabuleiro de frutas em uma pequena feira local. Bastinho Silva, o futuro Galeno, ajudava a vender os produtos enquanto começava a tocar violão e a cantar.

A voz agradava e chegou aos ouvidos de um locutor da Rádio Rural, Manuel, dono de um programa de auditório. Bastinho terminou lá no palco, aplaudido (começava ali sua relação de amor com o público).

Aí veio 1969: enquanto a Ditadura Militar provocava dor e assombro para alguns e felicidade e segurança para outros, o rapaz vencia o concurso A Mais Bela Voz. O título foi a mola que o impulsionou para o Recife. "Fiquei por lá somente duas semanas." Trabalhou em um restaurante, arrumou as malas, foi para São Paulo, se aquietou no Rio. Não foi uma chegada solitária, é verdade: quem estava por lá era Oséas Lopes, o futuro Carlos André (presente nesta série), que mais tarde viraria estrela com Se meu amor não chegar. Era, no entanto, já prestigiado por conta do Trio Mossoró &"150; o grupo já havia encontrado o menino de Sousa em São Paulo, e foi lá que Bastinho morreu para dar vez a Bartô. "Isso não é nome de artista", disseram. Na operação do rebatizado, o Bartolomeu tomou o rumo natural do Bartô, mas o sobrenome era um problema. Pensaram até em manter o Silva, mas era simplicidade demais para concorrer com os Adrianis e Sorianos do momento. Aí surgiu o Galeno, bom reforço para o desenvolvimento da gênese do mito.


No Rio, Bartô escreveu canções para nomes como Odair José e Genival Santos (de Eu lhe peguei no flagra), também para Carlos André e Fernando Mendes. Seu parceiro mais comum era Antônio Pires (irmão do cantor Roberto Müller, outro dos sete cantores de coração partido trazidos neste especial). Havia uma espécie de fraternidade entre os diversos cantores nordestinos que tentavam ocupar um espaço legítimo em meio a imensa produção fonográfica carioca. "Era tudo muito difícil, mas nós nos ajudávamos. Escrevíamos à mesa, saíamos para beber e compor", lembra. Começou a ganhar dinheiro com a composição, mas não havia esquecido do título de Mais Bela Voz. Queria cantar. Como era comum na época, passou pelos programas de auditório, entre eles, é claro, o de Chacrinha. Bartô lembra-se bem da longa fila para o teste, no qual a triagem era baseada em um enorme pragmatismo: "Esse canta, esse não canta, esse só tem boniteza, bota ele pra cá". Com a ajuda de Carlos André, que estava trabalhando na Copacabana, conseguiu ser apresentado aos produtores da gravadora Tapecar. Em 1975, gravou o LP Só lembranças, lançado no ano seguinte. O álbum, relançado em 1978, fez sucesso: Cadeira vazia e Amor vagabundo tornaram-se hits. Em 1977, veio Pelo menos uma palavra, que antecedeu aquele que seria o Sgt. pepper"s, o Dark side of the moon de Bartô: o LP No toca-fitas do meu carro, cuja faixa-título o elevou para o panteão da música popular romântica nacional. A música, autobiográfica, foi inspirada nos momentos de solidão que o cantor passou enquanto dirigia seu Chevette, o primeiro carro que comprou na vida.

Os maiores sucessos

Só Lembranças – 1975
Pelo Menos Uma Palavra – 1977
No Toca-Fita do Meu Carro – 1978
Tudo É Nada Sem Você – 1979
Eco do Meu Grito – 1980
No Meu Carro por Aí – 1981
A Chuva Traz Recordação – 1982
Enamorado – 1983
Piquenique em Alto Mar – 1985
Meu Lamento – 1987
O Peso da Saudade – 1990
20 Super Sucessos – 1997
Simplesmente Bartô – 2007
Bartô Canta o Rei (volumes 1 e 2) – 2008
Paixão Errante – 2009

Blog de Assis Ramalho
Por: Wikipédia, a enciclopédia livre

Um comentário: