sexta-feira, agosto 19, 2016

Sete atitudes que desclassificam candidatos de estágio e trainee


Por Kiko Campos*

As regras de etiqueta são fundamentais tanto no trato social como no mundo corporativo. Modelos de conduta e conhecimentos que vão da postura, até a forma de se comunicar verbalmente e visualmente podem definir a vida profissional das pessoas.

Quando o jovem inicia sua atuação no mercado de trabalho, até mesmo por sua inexperiência no ambiente corporativo, ele se depara com muitas dúvidas: Como me comportar em uma entrevista? Será que tenho conhecimento suficiente para a vaga? O que e como eu devo falar com o entrevistador?

Essas informações básicas, muitas vezes e infelizmente, não são transmitidas na escola e nem no convívio familiar, porém são imprescindíveis para um assertivo início no mercado de trabalho. São conselhos e atitudes básicas que irão nortear a carreira dos novos profissionais.

Com o avanço da tecnologia, muitas entrevistas passaram a ser online. Essa transformação é benéfica para os candidatos, que são contratados de forma mais rápida e eficiente. Porém, muitos não se atentam para o fato de que as regras de etiqueta que se aplicam em uma entrevista pessoal é a mesma, ou até mais, válida via web. Isso porque, em uma entrevista gravada, por exemplo, esta é a única oportunidade do jovem de demonstrar seu profissionalismo.

Baseado nos mais de 19 anos de experiência em atração e seleção de jovens, apresento aqui algumas das principais sugestões que irão nortear os passos do aprendiz corporativo.

1. Falar corretamente

Entrevista não é um bate papo entre amigos. Por mais informal que seja a empresa que está recrutando o jovem, usar gírias ou tratar o entrevistador como amigo pode desclassificar o candidato.

2. Postura

As redes sociais e as mensagens instantâneas estão bombando, mas desligue-se disso na hora da entrevista. Nada de checar suas notificações em frente ao entrevistador. Desligue o celular, para evitar que ele toque ou fique vibrando durante a avaliação. Pega mal!

3. Cultura geral

Em um processo de estágio ou trainee, é normal encontrar jovens com pouca (e até nenhuma) experiência profissional. Se esse for o seu caso, utilize exemplos do Ensino Médio e trabalhos em grupo durante a entrevista. Trazer esse tipo de vivência é muito mais rico e demonstra que o candidato possui facilidade em conectar diversos assuntos.

4. Apresentação

Mesmo se a entrevista for online, é importante estar vestido adequadamente. Aposte em roupas básicas e mais formais, como camisas. No caso das mulheres, evite decotes e roupas justas demais.

5. Ambiente

Entrevistas online são avaliadas da mesma forma que as presenciais. Portanto, observe o local onde grava o vídeo-entrevista. Cozinha, banheiro ou em cima da cama não podem ser plano de fundo. Bagunça no quarto, telefone tocando, cachorro passando atrás também podem desclassificá-lo.

6. Inteligência emocional

Pense em três de suas maiores qualidades e peça para que três de seus amigos falem sobre suas melhores virtudes. Veja se suas respostas coincidem. Desta forma, você verá com mais clareza quais são suas fortalezas e, ao ser questionado durante uma entrevista, você não será pego de surpresa. Do contrário você pode ficar intimidado e, em alguns casos, transpirar, gaguejar ou ficar nervoso.

7. Agilidade na aprendizagem

Qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? A geração de hoje tem aversão aos riscos. Porém, é importante realizar atividades que fogem da zona de conforto e o incentive a pensar e agir com rapidez. Ter a capacidade de lidar com algo complexo e conseguir solucioná-lo de forma eficaz e ágil é a forma de descobrir o potencial das pessoas no trabalho. E isso conta muito em um processo seletivo!

O modo como o profissional se comporta, corporativamente, deve ter coerência e seguir os padrões aceitos socialmente como adequados, independente da linha de negócio da empresa. O jovem mostra, hoje, fragilidades em um quesito básico, que é o comportamental. Ele pode até ter os conhecimentos exigidos, saber línguas estrangeiras e estar apto a desempenhar funções em uma empresa, mas em alguns casos, falta postura, etiqueta e até humildade, respeito à hierarquia e bom-senso.

Uma postura adequada e consciente abre portas, cria empatia e mostra credibilidade, requisitos básicos para se conquistar um trabalho e se manter nele em um competitivo mercado de trabalho.

* Kiko Campos é CEO da Across. O especialista possui mais de 19 anos de experiência na geração de valor, realizando trabalhos como: pesquisa, mapeamento e desenvolvimento de plano estratégico, desenho e implantação de modelos de gestão, liderança e gestão de negócios desenho de arquitetura educacional e palestrante com mais de 500 apresentações para as principais empresas no Brasil com temas ligados a Estratégia de Negócios, Liderança e Gestão de Pessoas.

Sobre a Across

A Across é uma empresa de atração e seleção de jovens profissionais e desenvolvimento de liderança. A companhia é reconhecida, por seus mais de 300 clientes, devido ao desenvolvimento de processos inovadores e únicos, principalmente em estágio e trainee. A empresa cria modelos de programas de gestão de pessoas e desenvolvimento de lideranças, de acordo com a realidade e as necessidades de empresas de diversos segmentos. Além de desenhar os programas, a Across é capaz de cuidar de suas implementações e execuções dentro da organização. Em 19 anos de história, a Across soma mais de dois milhões de candidatos inscritos em programas de estágio e trainee, mais de 300 coaches formados, mais de 300 mil profissionais capacitados, mais de 300 clientes e mais de 50 mil candidatos avaliados presencialmente.

Para mais informações, acesse: www.across.com.br

CDI

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