segunda-feira, julho 27, 2015

A posição do Papa Francisco sobre os males do mundo, artigo de Doriel Barros


Por Doriel Barros, presidente da Fetape

O Papa Francisco completa dois anos de uma intensa participação na vida da Igreja e da Sociedade, revelando o seu importante papel em um mundo de tantas adversidades, e de situações que mostram os grandes males do modelo econômico capitalista, que visa ao lucro, a qualquer custo, e que, por isso, tem gerado enormes desigualdades em todo o planeta.

O Papa Francisco, em discurso recente, durante a II Encontro Mundial com os Movimentos Populares, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, condenou o modelo capitalista existente, que tem provocado fome e miséria, ferindo a dignidade humana. A ausência de reforma agrária e de politicas ambientais tem colocado quem xeque os direito do cidadão e da cidadã e o respeito à natureza.
A justiça social se encontra bastante vulnerável, uma consequência, principalmente, dos modelos conservadores adotados por muitos países, que têm levado também ao aumento da miséria.
Nesse particular, venho destacar os avanços ocorridos no Brasil, que mesmo vivendo um modelo capitalista, contou com atitudes politicas adotadas pelo Governo Federal que possibilitaram que mais de 20 milhões de brasileiros saíssem da miséria. Essa realidade não esconde os graves problemas que temos, porém nos dá esperança de um dia extinguir esse mal que, como diz o Papa Francisco, é resultado do poder individual, das ditaduras e da corrupção que corroem as mentes e corações de milhões de pessoas.

A luta dos movimentos sociais é reconhecida pelo Papa como um instrumento importante e necessário para se lutar contra todas as formas de exploração existentes no mundo. A busca de uma vida saudável e verdadeiramente cidadã deve se sobrepor, ser contrária e combater esse modelo excludente, que fere a alma humana e descarta os pobres como objetos.

Essa afirmação do Papa Francisco, nos impulsiona a continuar lutando, acreditando que estamos fazendo nosso papel, denunciando e cobrando providências para os graves problemas que ainda enfrentamos, a exemplo da ausência de uma politica de reestruturação para a Zona da Mata pernambucana, bem como da implementação de um conjuntos de politicas para o semiárido.

Assessoria de Imprensa Fetape

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