Pelos braços da lembrança
Por Fernando Batista
Hoje amanheci com minhas memórias acesas. Elas ardem como que lenhas na lareira. Não há ordem no que me recordo, mas é interessante como o passado flui tal qual rio impetuoso e apressado.
Um volume imenso de horas vividas, estações terminadas. Vêm à memória como correnteza, arrastadas pelos quatro cantos do meu corpo. Alegrias, tristezas, cheiros e choros,rostos que a memória alcança e preenche com a voz.
´ É involuntário este retorno aos inícios. Sou amparado pela pedagogia das lembranças. Em seus braços sou carregado ao cerne do meu credo, ao coração do meu estatuto
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