RMR e Interior do Estado devem evitar algumas ações que provocam danos ao meio ambiente, flora e fauna
Com a chegada do verão, torna-se mais comum a ocorrência de incêndio em vegetações no Estado de Pernambuco. A afirmação é a conclusão de dados estatísticos referentes a esse tipo de sinistro atendido pelo Corpo de Bombeiros Militar na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no Interior do Estado nos anos de 2013, 2014 e 2015.
Na RMR, esses incêndios podem originar-se pela ação humana ao atear-se fogo em vegetação seca, lixo e encostas de barreiras com objetivos diversos como “limpar terreno”, espantar insetos e eliminar lixo. Já no Interior, além dessas características, o surgimento dos sinistros pode também estar ligado a restos de fogueiras em acampamentos e pontas de cigarro jogadas nesse ambiente.
As consequências desses incêndios são danos ao meio ambiente, fauna e flora, danos ao patrimônio, residências e veículos, e danos à vida, tendo como resultado possível a morte direta pela ação do fogo ou indireta como acidentes de trânsito decorrentes da má visualização da via pela presença de fumaça.
O número de ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar a incêndios em vegetação chega a aumentar em até 7 vezes em relação a outros períodos, podendo passar de 400 ocorrências em um único mês exclusivamente de incêndios desta natureza.
A ação preventiva da população pernambucana pode ser o fator principal para uma redução efetiva dos números dessas ocorrências. Evitar queimadas em terrenos, lixos e barreiras, apagar as brasas de fogueiras em acampamentos e pontas de cigarro são ações que podem salvar vidas, caracterizando um exercício da cidadania e consciência de preservação do meio ambiente.
Fonte: CBMPE
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