Sítio arqueológico de Santa Cruz do Capibaribe sofre com degradação ambiental

Sítio Arqueológico da Serra do Pará em 01/05/2013
(clique nas fotos para ampliar)

Fotos do mesmo local antes da retirada de areia 

Fotos: Prof. Arnaldo Vitorino da Silva

Ambientalistas de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano, denunciam a degradação ambiental promovida por comerciantes de areia (areeiros) no Sítio Arqueológico da Serra do Pará,  localizada na Serra do Pará a 22 Km da sede do município. No local, ao lado do riacho do Pará, existem cavernas com mais de 100 pinturas rupestres.

O professor Arnaldo Vitorino registrou em fotos o local, antes e depois da retirada de grande quantidade de areia do riacho do Pará e postou em seu perfil na rede social Facebook, com o seguinte apelo: "Turma da Gerência do Meio Ambiente, infelizmente a turma dos areeiros continua agindo nos pequenos riachos, fazendo retirada irregular de areias e acabando com nossos rios. Esse local (fotografado é) lá no Sitio Porteiras, local de preservação por ser riacho, por ter pinturas rupestres e por ter água que precisa ser preservada e conservada. A turma de sempre, que vem aos poucos provocando a morte do rio Capibaribe em nossa região, está agindo no riacho do Pará."

O combate à retirada de areia do leito do rios e riachos é uma luta encampada há tempos pelos defensores do rio Capibaribe. No município, o projeto Águas de Areias, do Prof, Ricardo Braga e sua equipe, foi criado para contribuir para a recuperação ambiental e gestão dos mananciais de águas de aluvião no Alto Rio Capibaribe, visando à sustentabilidade hídrica das populações do semiárido pernambucano, é um dos projetos selecionados pelo Programa Petrobras Ambiental em abril passado.

Para conhecer a Eco Fazenda Fieza>Fazenda Fieza
Para contatar o prof. Arnaldo Vitorino>Arnaldo Vitorino Silva

Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Fontes: Fazenda Fieza e Arnaldo Vitorino Silva