Foto de Júlio César Costa/PontePress
Com gols decisivos, Jonas Toró,natural de Belém do São Francisco, Sertão de Pernambuco, foi protagonista da campanha histórica da Ponte Preta. Aos 26 anos, Toró disputou 22 jogos e marcou oito gols pela Macaca, números que colocam seu nome na galeria dos mais importantes da centenária história pontepretana.
Por Redação do ge — Campinas, SP
Mais do que números, os gols de Toró tiveram peso decisivo. Seis deles garantiram vitórias por um gol de diferença — o equivalente a 18 pontos conquistados na campanha. Foram gols que carregaram a Ponte para o topo da tabela e, depois, para o título inédito da Série C.
O roteiro teve capítulos marcantes. No dérbi 211, contra o Guarani, Toró decidiu o clássico no Brinco de Ouro e foi carregado nos ombros pela torcida na volta ao Majestoso.
Gol de Toró contra o Londrina — Foto: Marcos Ribolli
A artilharia coroou a temporada mais produtiva da carreira do atacante, que dividiu o posto de goleador máximo da Série C com Iago Teles, do Londrina. Até então, Toró havia vivido anos de altos e baixos desde que surgiu no São Paulo, com passagens por Sport, Atlético-GO, Botafogo-SP e também pelo futebol grego, sem conseguir repetir o brilho que finalmente encontrou em Campinas.
Já na final contra o Londrina, foi dele o gol que abriu a vitória por 2 a 0 e encerrou uma espera de 125 anos por um troféu nacional. O segundo gol, marcado por Elvis de pênalti, nasceu de uma falta sofrida pelo próprio Toró dentro da área.
A artilharia coroou a temporada mais produtiva da carreira do atacante, que dividiu o posto de goleador máximo da Série C com Iago Teles, do Londrina. Até então, Toró havia vivido anos de altos e baixos desde que surgiu no São Paulo, com passagens por Sport, Atlético-GO, Botafogo-SP e também pelo futebol grego, sem conseguir repetir o brilho que finalmente encontrou em Campinas.
Toró cumprimenta torcedores após treino da Ponte no Majestoso — Foto: Marcos Ribolli/ PontePress
Mais do que gols, o jogador se reencontrou com o futebol. E, em meio às dificuldades financeiras e atrasos salariais enfrentados pela Ponte, a valorização do atacante após o título levanta dúvidas sobre o futuro.
Independentemente dos próximos passos, Jonas Toró já escreveu um dos capítulos mais marcantes da história pontepretana — um protagonista no maior feito da Macaca.

Blog de Assis Ramalho














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