Finados: Convocação de saudades
Celebrar o dia de finados é uma oportunidade “inoportuna” de convocar as saudades, de coloca-las sobre a mesa. As roupas, o cheiro, o jeito, são guardiães de memórias.
O cheiro da pele ainda visita o tecido. Detalhes simbólicos de corpos que agora estão privados do respiro.
Morrer é acontecimento que demora terminar. Pode ser até que nunca termine. A sepultura é tão profunda que não há terra nesse mundo que possa preenchê-la .
O luto é alimento diário. Uma pá de terra para cada lembrança. É movimento que não finda porque não cabe no tempo. Porque, na morte de um, morrem muitos. Num único corpo, uma infinidade de perdas. Mas o luto também faz germinar a solidariedade. Faz ser de todos o que é natural de um só
Porém, àqueles que crêem na ressurreição, sem necessidade de formulações dogmáticas, esperar é uma forma de crer em segredo. É acreditar, sem os alardes dos ritos que Cristo sempre visitará nossas dores através de um abraço e de uma voz que sussurra: “Eu estou aqui”!
Por: Fernando Batista














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