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Petrolândia (PE)
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Pernambuco totalizou 178.086 casos da Covid-19 e 8.971 mortes causadas pela doença, após confirmar, nesta quarta-feira (25), mais 1.147 pessoas infectadas pelo novo coronavírus e 20 óbitos. Os registros no estado começaram a ser contabilizados no dia 12 de março, no início da pandemia no estado.
Faleceu no início da noite desta terça-feira (24), na comunidade da Agrovila 1, bloco 01, em Petrolândia, a Sra. Dona Regina do Santos Silva, carinhosamente conhecida como Dona Nô. A família informa que o sepultamento será realizado as 16:00hs desta quarta-feira no cemitério São Francisco em Petrolândia.
Dona Nô é mãe do sargento Militar J. Santos.A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta terça-feira (24), 781 novos casos da Covid-19. Entre os novos infectados, 58 (7,5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 723 (92,5%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 176.939 casos confirmados da doença, sendo 27.815 graves e 149.124 leves.
Também foram confirmados 25 óbitos, ocorridos entre os dias 7 de novembro e o domingo (22). Com isso, o Estado totaliza 8.951 mortes pela Covid-19.
Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.
Por Folha de Pernambuco
JUCELMO: ATLETA AMADOR MAIS PREMIADO DE JATOBÁ
Poderia ter passado despercebido como só mais um agricultor como tantos outros filhos do Caldeirão, comunidade rural pertencente ao município de Jatobá, mas o seu prazer pelo atletismo despertado por inspiração a Celso, seu irmão mais velho também atleta, levaria Jucelmo a muitos pódios.
Todos o conhecem
simplesmente por Mé, apelido dado por sua irmã mais nova, mas seus pais Pedro e
Ivanilda o batizaram por Jucelmo Pedro, tem 9 irmãos, casado, pai de 4 filhos e
uma grande mágoa: “Não ter recebido nenhum apoio para se tornar um atleta
profissional”.
Jucelmo completou 39
anos e me relata a sua história de conquistas e algumas tristezas. Participou
pela primeira vez de uma corrida já com idade avançada para os padrões de
atleta num evento promovido pelo 4º aniversário do município de Jatobá, aos 18
anos, ficando em 4º lugar.
Fala de sua emoção ao
ouvir aqueles aplausos e que daquele dia em diante apostou naquela paixão. Meses
depois se inscreveu para uma corrida de rua (5 km) em Delmiro Gouveia-AL e
ficou em 1º lugar. Naquele mesmo ano participou de meia maratona (21 km) em
Canindé do São Francisco -SE, ficando entre os 10 primeiros. Noutras corridas
de rua (de 5 e 8 km) em Paulo Afonso -BA e Canapi – AL recebeu medalha e troféu
de 1º lugar.
Trabalhando na roça e
sempre participando de corridas ganhou pequenas quantias em dinheiro e outras premiações
como bicicleta, aparelhos de som, ficando também bastante conhecido por não
perder a sua marca tanto em nenhuma corrida promovida nesta cidade como também nas
circunvizinhas.
Mas como tantos outros
migrantes nordestinos, anos depois foi tentar a sorte na cidade grande. Seu
destino: Santa Catarina. Lá em Florianópolis pode representar a empresa onde
trabalhava e participou de muitos eventos esportivos, lembra com carinho de um
bastante tradicional - a corrida do Criança Esperança onde também foi campeão.
Ainda em Florianópolis
entre outras corridas de rua importantes do calendário daquela cidade, destaca
a participação na famosa Corrida da Paz (10 km), quando novamente foi campeão.
Em 2004, Jucelmo
realizou um de seus grandes sonhos: correr a maratona de São Silvestre - SP.
Entre 15 mil participantes, ele concluiu a prova em 298º lugar, marca
importante para um atleta sertanejo amador na profissão.
Ainda em São Paulo
participou de várias meias maratonas e corridas de rua sempre alcançando os
melhores resultados. Ganhou premiações em dinheiro, celular, computador e
acumulou muitas medalhas, troféus e histórias.
Retornou a sua terra natal
em 2011 onde está até hoje trabalhando no que sabe fazer. Conta-me de sua
paixão pelo futebol, vaquejada, música brega, mas os seus olhos brilham mesmo é
quando fala emocionado ao recordar o povo gritando o seu nome ao final de uma
competição e sendo abraçado por todos os seus amigos.
Jucelmo continua
participando dos eventos locais e mantém o seu título de campeão. Diz que
gostaria muito de poder ajudar outras crianças a despertarem também o gosto pelo
atletismo e lembra do papel fundamental do poder público no incentivo à prática
esportiva.
Nosso bate-papo chega
ao fim e ele encerra me contando de um sonho que está trabalhando para
realizar: “correr só mais uma São Silvestre!”
E eu apoio!
Por: Profª Regina Borges - Correspondente do Blog de Assis Ramalho em Jatobá/Itaparica