quinta-feira, março 05, 2015

Há três dias, pipeiros paralisam serviços em Belém do São Francisco

Pipeiros cobram pagamento de cinco meses. Eles começaram a se concentrar desde a segunda-feira (2); (Foto: Samir Ramos Cavalcanti/Arquivo pessoal)

Cerca de 15 pipeiros que prestam serviço para o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) estão paralisados em frente a sede do órgão em Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco. Os pipeiros começaram a se concentrar desde a segunda-feira (2) e reivindicam pagamentos atrasados.

Segundo um pipeiro que integra o movimento, Edson dos Santos Novaes, o IPA não fez o pagamentos de 40% de outubro e dos meses de novembro e dezembro de 2014, além de janeiro e fevereiro de 2015. “Eles nos mandaram uma proposta de pagar apenas o que resta de outubro e o mês de novembro, o que dá em torno de R$ 7 mil para cada pipeiro e ainda dividir isso em 3 parcelas sem previsão para iniciar os pagamentos e isso não estamos aceitando”, afirmou Edson.

Segundo ele, o órgão também não fala na quitação do débito dos outros meses. O pipeiro disse ainda que cada um dos prestadores de serviço deve receber cerca de R$ 22 mil. O contrato do IPA com os pipeiros é de 6 meses, podendo ser renovado. Além de Belém do São Francisco, estão com os serviços suspensos os pipeiros de Carnaubeira da Penha, Mirandiba, Serra Talha e Cabrobó.

Até o momento, os pipeiros afirmam que ainda não foram atendidos por um servidor do órgão que discuta uma solução e reforçam que devem permanecer sem fornecer o serviço. Os pipeiros abastecem comunidades rurais dos municípios.

O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do IPA, mas ainda não obteve resposta.

Outra reivindicação

Além da falta de pagamento, os pipeiros também afirmam que outra reivindicação é o valor do quilômetro rodado. Segundo eles, é necessário que haja um reajuste por parte do Instituto. Atualmente o valor do km é de R$1,60 e eles querem que passe para, pelo menos, R$ 2,30. “Ainda não apresentamos este problema, pois o nosso foco é receber o que estão nos devendo”, disse Edson.

Amanda Franco/G1 Petrolina

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