Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
William Bonner, que ficará no comando do programa até 3 de novembro, quando César Tralli assumirá o posto de âncora ao lado de Renata Vasconcellos.
Por Redação g1
Principal telejornal do Brasil, o Jornal Nacional completou 56 anos nesta segunda-feira (1º) e anunciou novidades na TV Globo. Dentre elas, está a despedida de William Bonner, que ficará no comando do programa até 3 de novembro, quando César Tralli assumirá o posto de âncora ao lado de Renata Vasconcellos.
Relembre a seguir todos os âncoras titulares que o Jornal Nacional teve até agora.
Hilton Gomes
O jornalista Hilton Gomes — Foto: Acervo TV Globo
Hilton Gomes fez a estreia do Jornal Nacional em 1º de setembro de 1969, ao lado de Cid Moreira. Sua participação marcou os primeiros passos do telejornal, ajudando a estabelecer o formato e a tradição do programa, que era o primeiro telejornal a ser transmitido em rede no Brasil.
Ele deixou o jornal em 1971, sendo substituído por Ronaldo Rosas. Narrador de futebol, de concursos de miss universo e de desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro na década de 1970 e 1980, Hilton também fez sucesso como apresentador de programas de auditório, como Oh, Que Delícia de Show, e do Festival Internacional da Canção.
"O que deve nortear o jornalista é o seu amor pela realidade e pelo respeito ao público", afirmou ele uma vez.
Hilton morreu em 1999, após uma parada cardiorrespiratória.
Cid Moreira (1969 - 1996)
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Cid Moreira durante apresentação do Jornal Nacional — Foto: Acervo Grupo Globo
Quando deu "boa noite" ao público do Jornal Naciona pela primeira vez, Cid Moreira certamente não sabia que repetiria o cumprimento cerca de oito mil vezes ao longo dos 26 anos seguintes. Seu estilo marcante e voz emblemática tornaram-no um ícone do telejornalismo brasileiro. Sua trajetória demonstra não apenas longevidade, mas liderança e influência na consolidação da credibilidade do JN.
"Gosto mais das notícias de grande impacto, de emoção, porque eu tenho sensibilidade para passar isso, e consegui passar durante todos esses anos. Quando o Drummond morreu, fizemos um ‘boa noite’ diferente. No final do jornal, sussurrei: ‘E agora, José?’ Ninguém esperava isso. Fizeram uma fila para me cumprimentar, e até hoje me sinto honrado", disse uma vez.
Em 1996, como consequência de uma reformulação do JN, os antigos apresentadores foram substituídos por jornalistas envolvidos na edição – William Bonner e Lillian Witte Fibe, na época.
Cid morreu em 2024, aos 97 anos, no Rio de Janeiro.
Ronaldo Rosas (1971)
Ronaldo Rosas teve uma passagem rápida no Jornal Nacional. O jornalista ficou na bancada por um ano, ao lado de Cid Moreira.
Ele começou sua carreira na Super Rádio Tupi. Além da TV Globo, ele trabalhou na extinta na TV Manchete e na TV Bandeirantes.
Fora da TV, Ronaldo segue exercendo a profissão de jornalista.
Sérgio Chapelin (1972 - 1983)
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Sérgio Chapelin apresentou o JH em 1972 — Foto: TV Globo/Reprodução
Sérgio Chapelin é uma das figuras mais conhecidas da televisão. Ele passou a integrar a bancada em 1972, formando dupla fixa com Cid Moreira até 1983. Juntos, os dois formaram uma das duplas mais lembradas da história do JN.
O jornalista viu de perto transformações tecnológicas no JN — como o uso do teleprompter, o surgimento das transmissões em cores e do videotape — que modernizaram o formato e a apresentação das notícias.
Afirmou ao Memória Globo: "Eu diria que televisão é a coisa mais importante desse país. Televisão todo mundo entende, todo mundo discute, todo mundo dá palpite, todo mundo vê. Então, eu acho que televisão é cultura".
Ele deixou o JN em 1996, junto com Cid Moreira. Naquele momento, o jornalismo da Globo passava por uma reestruturação. Depois de 23 anos ininterruptos à frente do Globo Repórter, Chapelin decidiu se aposentar em 2019.
Por Redação g1
Principal telejornal do Brasil, o Jornal Nacional completou 56 anos nesta segunda-feira (1º) e anunciou novidades na TV Globo. Dentre elas, está a despedida de William Bonner, que ficará no comando do programa até 3 de novembro, quando César Tralli assumirá o posto de âncora ao lado de Renata Vasconcellos.
Relembre a seguir todos os âncoras titulares que o Jornal Nacional teve até agora.
Hilton Gomes
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Hilton Gomes fez a estreia do Jornal Nacional em 1º de setembro de 1969, ao lado de Cid Moreira. Sua participação marcou os primeiros passos do telejornal, ajudando a estabelecer o formato e a tradição do programa, que era o primeiro telejornal a ser transmitido em rede no Brasil.
Ele deixou o jornal em 1971, sendo substituído por Ronaldo Rosas. Narrador de futebol, de concursos de miss universo e de desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro na década de 1970 e 1980, Hilton também fez sucesso como apresentador de programas de auditório, como Oh, Que Delícia de Show, e do Festival Internacional da Canção.
"O que deve nortear o jornalista é o seu amor pela realidade e pelo respeito ao público", afirmou ele uma vez.
Hilton morreu em 1999, após uma parada cardiorrespiratória.
Cid Moreira (1969 - 1996)
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Cid Moreira durante apresentação do Jornal Nacional — Foto: Acervo Grupo Globo
Quando deu "boa noite" ao público do Jornal Naciona pela primeira vez, Cid Moreira certamente não sabia que repetiria o cumprimento cerca de oito mil vezes ao longo dos 26 anos seguintes. Seu estilo marcante e voz emblemática tornaram-no um ícone do telejornalismo brasileiro. Sua trajetória demonstra não apenas longevidade, mas liderança e influência na consolidação da credibilidade do JN.
"Gosto mais das notícias de grande impacto, de emoção, porque eu tenho sensibilidade para passar isso, e consegui passar durante todos esses anos. Quando o Drummond morreu, fizemos um ‘boa noite’ diferente. No final do jornal, sussurrei: ‘E agora, José?’ Ninguém esperava isso. Fizeram uma fila para me cumprimentar, e até hoje me sinto honrado", disse uma vez.
Em 1996, como consequência de uma reformulação do JN, os antigos apresentadores foram substituídos por jornalistas envolvidos na edição – William Bonner e Lillian Witte Fibe, na época.
Cid morreu em 2024, aos 97 anos, no Rio de Janeiro.
Ronaldo Rosas (1971)
Ronaldo Rosas teve uma passagem rápida no Jornal Nacional. O jornalista ficou na bancada por um ano, ao lado de Cid Moreira.
Ele começou sua carreira na Super Rádio Tupi. Além da TV Globo, ele trabalhou na extinta na TV Manchete e na TV Bandeirantes.
Fora da TV, Ronaldo segue exercendo a profissão de jornalista.
Sérgio Chapelin (1972 - 1983)
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Sérgio Chapelin apresentou o JH em 1972 — Foto: TV Globo/Reprodução
Sérgio Chapelin é uma das figuras mais conhecidas da televisão. Ele passou a integrar a bancada em 1972, formando dupla fixa com Cid Moreira até 1983. Juntos, os dois formaram uma das duplas mais lembradas da história do JN.
O jornalista viu de perto transformações tecnológicas no JN — como o uso do teleprompter, o surgimento das transmissões em cores e do videotape — que modernizaram o formato e a apresentação das notícias.
Afirmou ao Memória Globo: "Eu diria que televisão é a coisa mais importante desse país. Televisão todo mundo entende, todo mundo discute, todo mundo dá palpite, todo mundo vê. Então, eu acho que televisão é cultura".
Ele deixou o JN em 1996, junto com Cid Moreira. Naquele momento, o jornalismo da Globo passava por uma reestruturação. Depois de 23 anos ininterruptos à frente do Globo Repórter, Chapelin decidiu se aposentar em 2019.
Celso Freitas
O jornalista Celso Freitas — Foto: Acervo TV Globo
Em 1983, Celso Freitas assumiu a bancada ao lado de Cid Moreira, substituindo Sérgio Chapelin.
No JN, ele noticiou acontecimentos marcantes como a descoberta da Aids, o fim da ditadura militar, a eleição e morte do presidente Tancredo Neves. Ao longo da carreira, também trabalhou na GloboNews, rádio CBN e TV Record.
Em 1989, Freitas deixou a apresentação do JN para ser titular do Fantástico e do Globo Repórter. Mais tarde, apresentou o Jornal da Globo e o Jornal Hoje, consolidando-se como um dos principais nomes do telejornalismo.
Reconhecido pela voz firme e estilo sóbrio, ele marcou presença em grandes coberturas nacionais e internacionais.
William Bonner
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William Bonner apresentador — Foto: Globo Repórter
William Bonner assumiu como âncora fixo do Jornal Nacional em 1996, ao lado de Lillian Witte Fibe, como parte de uma reformulação editorial.
Desde então, sua trajetória inclui coordenação de grupos de estudo sobre formato e linguagem do telejornalismo, e participação ativa na modernização do estúdio do JN, incluindo o novo cenário em 2017. Ele ainda teve um papel fundamental no combate a fake news durante a pandemia de Covid-19.
Para celebrar os 40 anos do Jornal Nacional, Bonner lançou, em agosto de 2009, o livro "Jornal Nacional – Modo de Fazer", pela Editora Globo. Um texto com informações de bastidores, em que o autor explica como é feito o telejornal mais importante da televisão brasileira. "Tenho um orgulho danado de ser do Jornal Nacional e de trabalhar na Rede Globo. Quero poder continuar aqui durante muito tempo, feliz", afirmou.
Ele deixará de ser âncora em novembro, quando César Tralli assumirá o posto de âncora ao lado de Renata Vasconcellos.
Lillian Witte Fibe
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Lillian Witte Fibe na bancada do Jornal da Globo. — Foto: Acervo/Globo
Lillian Witte Fibe começou no Jornal Nacional como repórter de economia. Depois, em 1996, passou a apresentar o programa, ao lado de William Bonner.
À frente da editoria de economia do JN enquanto era âncora, Fibe levou ao JN uma linguagem acessível para explicar assuntos como inflação e cesta básica, em trabalho que mesclava jornalismo econômico com abordagem popular.
A partir de 2000, deixou a televisão e passou a ancorar o 'O Jornal da Lillian', no portal Terra. Entre 2004 e 2006, tornou-se âncora do UOL News. Em 2008, de volta à televisão, estreou como apresentadora do programa 'Roda Viva', na TV Cultura, onde permaneceu até 2009.
Fátima Bernardes
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Fátima Bernardes na bancada do Jornal Nacional — Foto: Jorge Baumann/TV Globo
Fátima Bernardes entrou para a Globo em 1986, passou por vários telejornais como Jornal Hoje, Fantástico e Jornal da Globo,. Depois, assumiu o Jornal Nacional ao lado de William Bonner em 1998, permanecendo por 14 anos.
"Ao longo dos quase 14 anos em que estive na bancada, a função de apresentador mudou muito. Quando vejo uma pessoa que está começando, conto a ela como era antes. Primeiro, ser jornalista é fundamental. Existe um compromisso em saber do que estamos falando: ou você gosta de notícia e informação, ou vai fazer outra coisa", afirmou Fátima ao Memória Globo.
Sua trajetória foi marcada pela simpatia e carisma, além da competência jornalística, ganhando grande conexão com o público.
Fátima esteve à frente de coberturas históricas — como os atentados de 11 de setembro de 2001, a morte do Papa João Paulo II e as Copas do Mundo — e chegou a ser chamada de “Musa da Copa” por sua presença na cobertura do pentacampeonato do Brasil
Em 5 de dezembro de 2011, ela se despediu do Jornal Nacional para realizar um sonho de muitos anos: ter o próprio programa, o Encontro com Fátima Bernardes. A despedida foi emocionante – sob uma salva de palmas da equipe, a jornalista deu seu último boa noite aos brasileiros.
Após 37 anos na Globo, ela saiu da emissora em 2024.
Patrícia Poeta
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Patrícia Poeta no Jornal Nacional — Foto: Reprodução
Patrícia Poeta assumiu a bancada do Jornal Nacional ao lado de William Bonner em 2011, após a saída de Fátima Bernardes.
"Eu lembro que fiz o jornal no dia 6 de dezembro. Depois Bonner me chamou na sala dele, mostrou uma fita do jornal, deu boas dicas. A equipe do 'Jornal Nacional' é muito unida, além de ser extremamente competente. E as pessoas me receberam muito bem. Isso ajuda, faz o desafio ser um pouco mais fácil", contou ela ao Memória Globo.
Entre seus momentos marcantes no programa, está a vez em que noticiou o desabamento de três prédios, diretamente do centro Rio de Janeiro. Ela voltou a ancorar o telejornal fora do estúdio em março de 2013, quando cobriu no Vaticano a eleição do Papa Francisco, sucessor de Bento XVI.
Em 2014, Poeta viajou pelo Brasil acompanhando a Seleção Brasileira de futebol durante a Copa do Mundo. Em setembro, ela anunciou que deixaria a bancada do telejornal para se dedicar a um projeto no entretenimento. No ano seguinte, estreou o programa "É de Casa".
Desde 2022, ela apresenta o Encontro.
Renata Vasconcellos
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Renata Vasconcellos, Jornal Nacional — Foto: Reprodução
Renata Vasconcellos iniciou sua carreira na GloboNews em 1996. Antes de assumir a bancada do JN em 2014, ela apresentou o Fantástico e o Bom Dia Brasil.
"Volto para o factual do dia a dia com o Jornal Nacional. Acho que essa bagagem que eu tive desses anos todos na GloboNews, no Bom Dia Brasil, mesmo no Fantástico me deu a chance de poder nadar nessas águas, porque se você não tem um pouquinho dessa bagagem fica muito pesado', diz Renata, ciente do 'peso da camisa' do JN", ela disse em entrevistas no Memória Globo.
Brincando ao dizer ser pé quente em relação a mudanças, ela testemunhou a chegada no novo cenário do telejornal, em 2015 -- que permitiu que ela e Bonner circulassem mais e fossem até o telão para falar com repórteres -- e do novo estúdio, em 2017. "Acho que a partir dali se inaugurou também uma nova era, com câmeras-robô, equipes extremamente treinadas para projetar imagens, gráficos. Ao mesmo tempo, você vê a redação, tem o calor da redação."
"Nós podemos errar, nós podemos eventualmente até nos emocionar no ar, e quando a gente erra a gente rapidamente admite: 'Erramos e vamos corrigir', pedimos desculpas. Isso encoraja as pessoas: 'Olha, é possível ter outras formas de se ver, de se pensar'. Enfim, o Jornal Nacional é também um pouquinho disso, reflete essa transformação do povo, da nossa gente. Acho que é um dos papéis do jornalista se mostrar aberto a ouvir, a ponderar, mesmo que não concorde, com outras opiniões, com outros pontos de vista."
O jornalista Celso Freitas — Foto: Acervo TV Globo
Em 1983, Celso Freitas assumiu a bancada ao lado de Cid Moreira, substituindo Sérgio Chapelin.
No JN, ele noticiou acontecimentos marcantes como a descoberta da Aids, o fim da ditadura militar, a eleição e morte do presidente Tancredo Neves. Ao longo da carreira, também trabalhou na GloboNews, rádio CBN e TV Record.
Em 1989, Freitas deixou a apresentação do JN para ser titular do Fantástico e do Globo Repórter. Mais tarde, apresentou o Jornal da Globo e o Jornal Hoje, consolidando-se como um dos principais nomes do telejornalismo.
Reconhecido pela voz firme e estilo sóbrio, ele marcou presença em grandes coberturas nacionais e internacionais.
William Bonner
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William Bonner apresentador — Foto: Globo Repórter
William Bonner assumiu como âncora fixo do Jornal Nacional em 1996, ao lado de Lillian Witte Fibe, como parte de uma reformulação editorial.
Desde então, sua trajetória inclui coordenação de grupos de estudo sobre formato e linguagem do telejornalismo, e participação ativa na modernização do estúdio do JN, incluindo o novo cenário em 2017. Ele ainda teve um papel fundamental no combate a fake news durante a pandemia de Covid-19.
Para celebrar os 40 anos do Jornal Nacional, Bonner lançou, em agosto de 2009, o livro "Jornal Nacional – Modo de Fazer", pela Editora Globo. Um texto com informações de bastidores, em que o autor explica como é feito o telejornal mais importante da televisão brasileira. "Tenho um orgulho danado de ser do Jornal Nacional e de trabalhar na Rede Globo. Quero poder continuar aqui durante muito tempo, feliz", afirmou.
Ele deixará de ser âncora em novembro, quando César Tralli assumirá o posto de âncora ao lado de Renata Vasconcellos.
Lillian Witte Fibe
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Lillian Witte Fibe na bancada do Jornal da Globo. — Foto: Acervo/Globo
Lillian Witte Fibe começou no Jornal Nacional como repórter de economia. Depois, em 1996, passou a apresentar o programa, ao lado de William Bonner.
À frente da editoria de economia do JN enquanto era âncora, Fibe levou ao JN uma linguagem acessível para explicar assuntos como inflação e cesta básica, em trabalho que mesclava jornalismo econômico com abordagem popular.
A partir de 2000, deixou a televisão e passou a ancorar o 'O Jornal da Lillian', no portal Terra. Entre 2004 e 2006, tornou-se âncora do UOL News. Em 2008, de volta à televisão, estreou como apresentadora do programa 'Roda Viva', na TV Cultura, onde permaneceu até 2009.
Fátima Bernardes
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Fátima Bernardes na bancada do Jornal Nacional — Foto: Jorge Baumann/TV Globo
Fátima Bernardes entrou para a Globo em 1986, passou por vários telejornais como Jornal Hoje, Fantástico e Jornal da Globo,. Depois, assumiu o Jornal Nacional ao lado de William Bonner em 1998, permanecendo por 14 anos.
"Ao longo dos quase 14 anos em que estive na bancada, a função de apresentador mudou muito. Quando vejo uma pessoa que está começando, conto a ela como era antes. Primeiro, ser jornalista é fundamental. Existe um compromisso em saber do que estamos falando: ou você gosta de notícia e informação, ou vai fazer outra coisa", afirmou Fátima ao Memória Globo.
Sua trajetória foi marcada pela simpatia e carisma, além da competência jornalística, ganhando grande conexão com o público.
Fátima esteve à frente de coberturas históricas — como os atentados de 11 de setembro de 2001, a morte do Papa João Paulo II e as Copas do Mundo — e chegou a ser chamada de “Musa da Copa” por sua presença na cobertura do pentacampeonato do Brasil
Em 5 de dezembro de 2011, ela se despediu do Jornal Nacional para realizar um sonho de muitos anos: ter o próprio programa, o Encontro com Fátima Bernardes. A despedida foi emocionante – sob uma salva de palmas da equipe, a jornalista deu seu último boa noite aos brasileiros.
Após 37 anos na Globo, ela saiu da emissora em 2024.
Patrícia Poeta
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Patrícia Poeta no Jornal Nacional — Foto: Reprodução
Patrícia Poeta assumiu a bancada do Jornal Nacional ao lado de William Bonner em 2011, após a saída de Fátima Bernardes.
"Eu lembro que fiz o jornal no dia 6 de dezembro. Depois Bonner me chamou na sala dele, mostrou uma fita do jornal, deu boas dicas. A equipe do 'Jornal Nacional' é muito unida, além de ser extremamente competente. E as pessoas me receberam muito bem. Isso ajuda, faz o desafio ser um pouco mais fácil", contou ela ao Memória Globo.
Entre seus momentos marcantes no programa, está a vez em que noticiou o desabamento de três prédios, diretamente do centro Rio de Janeiro. Ela voltou a ancorar o telejornal fora do estúdio em março de 2013, quando cobriu no Vaticano a eleição do Papa Francisco, sucessor de Bento XVI.
Em 2014, Poeta viajou pelo Brasil acompanhando a Seleção Brasileira de futebol durante a Copa do Mundo. Em setembro, ela anunciou que deixaria a bancada do telejornal para se dedicar a um projeto no entretenimento. No ano seguinte, estreou o programa "É de Casa".
Desde 2022, ela apresenta o Encontro.
Renata Vasconcellos
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Renata Vasconcellos, Jornal Nacional — Foto: Reprodução
Renata Vasconcellos iniciou sua carreira na GloboNews em 1996. Antes de assumir a bancada do JN em 2014, ela apresentou o Fantástico e o Bom Dia Brasil.
"Volto para o factual do dia a dia com o Jornal Nacional. Acho que essa bagagem que eu tive desses anos todos na GloboNews, no Bom Dia Brasil, mesmo no Fantástico me deu a chance de poder nadar nessas águas, porque se você não tem um pouquinho dessa bagagem fica muito pesado', diz Renata, ciente do 'peso da camisa' do JN", ela disse em entrevistas no Memória Globo.
Brincando ao dizer ser pé quente em relação a mudanças, ela testemunhou a chegada no novo cenário do telejornal, em 2015 -- que permitiu que ela e Bonner circulassem mais e fossem até o telão para falar com repórteres -- e do novo estúdio, em 2017. "Acho que a partir dali se inaugurou também uma nova era, com câmeras-robô, equipes extremamente treinadas para projetar imagens, gráficos. Ao mesmo tempo, você vê a redação, tem o calor da redação."
"Nós podemos errar, nós podemos eventualmente até nos emocionar no ar, e quando a gente erra a gente rapidamente admite: 'Erramos e vamos corrigir', pedimos desculpas. Isso encoraja as pessoas: 'Olha, é possível ter outras formas de se ver, de se pensar'. Enfim, o Jornal Nacional é também um pouquinho disso, reflete essa transformação do povo, da nossa gente. Acho que é um dos papéis do jornalista se mostrar aberto a ouvir, a ponderar, mesmo que não concorde, com outras opiniões, com outros pontos de vista."
Por Redação g1
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